(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

E no escritório?

Preço do tablet da Apple é o menor até agora entre os lançamentos. Mas, para turbinar o aparelho e torná-lo mais compatível com necessidades básicas é preciso gastar mais


postado em 21/04/2011 11:25 / atualizado em 21/04/2011 11:39

Alguma coisa entre o smartphone e o netbook. Essa seria a mais cuidadosa definição para os tablets, nicho que promete sacudir prateleiras este ano, com mira precisa no iPad, o paradigma da categoria. A dúvida de muita gente é: consigo de fato trocar meu notebook por um iPad? E a resposta é: se você estiver disposto a desembolsar a diferença de preço entre eles em acessórios, sim.

Sacada fundamental no sucesso do iPad é o preço repassado ao consumidor. Nenhum dos tablets lançados até agora custa só US$ 500. No Brasil, com o iPad custando mais de R$ 1,3 mil, essa diferença nem é tão significativa. Mas no cenário internacional, a briga passa muito por aí. Claramente, USBs (que permitiriam a entrada de teclados, por exemplo) e câmeras de boa resoluçao exigem mais do bolso e encarecem o produto.

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Por isso, para turbinar o iPad e transformá-lo em ferramenta de trabalho digna de desbancar, no mínimo, um netbook, é fundamental, para começo de conversa, ter um tecladinho Bluetooth. A conexão é bem simples e transforma o tablet em monitor. Por mais que usar o teclado virtual seja experiência convidativa à adaptação, a digitação de longos textos continua pedindo experiência mais confortável.

Capas com o teclado integrado já são vendidas na internet – e funcionam tanto com o iPad 2 quanto com a primeira versão. Custam a partir de US$ 99, em sites como da Brookstone (www.brookstone.com). É claro que, com a SmartCover limpando ainda mais o design do iPad 2, neste caso o melhor é ter o teclado sem fio da Apple. Na loja brasileira, sai por R$ 299.

Outro acessório que pode ser companheiro de trabalho, ou de viagens, é o Camera Conection Kit, espécie de plug que faz a ponte entre a entrada de 30 pinos (a única do iPad) e os cartões de memória ou os cabos conectores das câmeras fotográficas e filmadoras digitais. Na loja da empresa no Brasil, sai por R$ 109. Com o kit, é possível descarregar fotos diretamente na memória do aparelho, coisa que todo netbook já vem pronto para fazer, e o iPad precisa desse atalho. O mesmo vale para tornar o aparelho compatível com projetores multimídia, por exemplo. O adaptador Mini DVI para VGA, necessário para esta conexão, custa também R$ 109.

Como o iPad 2 com conexão 3G ainda é vendido nos EUA atrelado a planos das operadoras Verizon e AT&T, é inútil até agora comprar esta versão. Se você, entretanto, já tem um smartphone capaz de transformar o telefone em roteador (da Apple, a nova versão do iOs já permite a brincadeira), consegue acessar as redes via iPad. Assim, pode ter um aparelho wi-fi, que custa US$ 100 a menos, e usar a internet 3G, aproveitando o plano de dados já existente no celular.

 

 

Com processador Dual Core de 1GHz, equipamento da Motorola tem vantagens consideráveis (foto: Motorola/Divulgação)
Com processador Dual Core de 1GHz, equipamento da Motorola tem vantagens consideráveis (foto: Motorola/Divulgação)
Xoom chega ao Brasil 

A Motorola anuncia a chegada oficial ao país dos seus principais produtos para este semestre: o smartphone Atrix e o Xoom, este considerado pelos especialistas o principal concorrente do iPad, da Apple. Ambos devem chegar às lojas até o fim do mês. Lançado há dois meses nos Estados Unidos, o tablet vai custar aqui R$ 1.899, na versão com 32GB e Wi-Fi. O anúncio foi feito em São Paulo e contou com a presença do CEO global da empresa, Sanjay Jha.
O Xoom (pronuncia-se zoom) vem equipado com Android 3.0, primeira versão do sistema operacional do Google feita para funcionar em tablets. Para competir com a tábua da Apple, a Motorola decidiu investir em potência. O aparelho vem com um processador Dual Core de 1GHz. O aparelho também tem duas câmeras de 5 megapixels e uma tela de 10.1 polegadas, com resolução de 720p, e saídas USB e HDMI. A Motorola também anunciou parcerias com editoras, lojas de livros e empresas de games para garantir conteúdo de graça aos que comprarem o tablet no lançamento.


O Xoom foi lançado em fevereiro nos Estados Unidos, custando entre US$ 600 e US$ 800. Segundo estimativas do banco Deutsche Bank, as vendas do aparelho até agora contabilizam 100 mil unidades, enquanto o concorrente iPad 2 comercializou só no primeiro fim de semana do lançamento 300 mil unidades.

Atrix Já o Atrix terá preços de acordo com a operadora. A Claro venderá o smartphone por R$ 599, no plano Sob Medida, ou por R$ 1.999 na versão pré-paga. Com o acessório Lapdock, uma carcaça de computador que transforma o smartphone em notebook, os preços sobem para R$ 999 e para R$ 2.699, respectivamente.


A TIM informou que colocará o aparelho à venda por R$ 1.920, incluindo um dock que permite ao celular se conectar ao carro. A Vivo venderá o smartphone a R$ 1.399 no plano Vivo Smartphone 60. Até o fechamento desta edição, a Oi não havia divulgado seus planos para o aparelho. Nos Estados Unidos, o Atrix custa US$ 199.


O celular também tem configurações potentes em relação à concorrência. Assim como o Xoom, vem equipado com um processador dual core de 1GHz. Tem 1GB de memória RAM, câmera frontal de 2 megapixels e traseira de 5 megapixels, 16GB de memória interna e suporte a mais 32GB por meio de cartões Micro SD. Embora ele ainda esteja na versão 2.2 (Froyo), a empresa prevê uma atualização para o 2.3 (Gingerbread) em breve.

  • Tags
  • #

receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)