(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Cidades inteligentes, antídotos para o caos

Um amontoado de dados desencontrados pode virar informação útil a serviço do cidadão


postado em 10/03/2011 12:41 / atualizado em 10/03/2011 12:44

Junto com a IBM, o Rio de Janeiro já implantou o seu centro gerenciador de informações, que tem por finalidade dar respostas mais rápidas aos imprevistos das grandes cidades(foto: Fotos: IBM/Divulgação )
Junto com a IBM, o Rio de Janeiro já implantou o seu centro gerenciador de informações, que tem por finalidade dar respostas mais rápidas aos imprevistos das grandes cidades (foto: Fotos: IBM/Divulgação )

Las Vegas - "Um problema bem definido já está 50% resolvido." A frase do filósofo norte-americano John Dewey é a epígrafe favorita de muita apresentação de slides em ambientes corporativos. Pôr tanto pragmatismo em prática, contudo, nem sempre é tarefa das mais fáceis. Discutir e mostrar aplicações para cidades mais inteligentes, no Pulse, evento da IBM para gerenciamento integrado de serviços, realizado na semana passada em Las Vegas (Estados Unidos), era o desafio de quem tentou fazer com a máxima do pai do pragmatismo aquilo para o qual ela, de fato, foi proferida: gerar efeitos palpáveis, concretos.

Na cidade do Rio de Janeiro, um desses exemplos chama a atenção desde o início do ano. A prefeitura e a IBM colocaram de pé um centro de gerenciamento de informações públicas. O Centro de Operações Rio, localizado no Bairro de Cidade Nova, integra e interconecta informações de diversos órgãos públicos do município para melhorar a capacidade de resposta da prefeitura em relação a vários tipos de incidentes, como enchentes e deslizamentos.

"Decisões melhores podem ser tomadas em tempo real, convertendo as infraestruturas digitais e físicas à analítica dos negócios". Scott Hebner, vice presidente de marketing da IBM (foto: Frederico Bottrel/EM/D. A Press)
O que antes era um volume de dados desencontrados vira informação útil a partir do gerenciamento em um mesmo sistema. "Decisões melhores podem ser tomadas em tempo real, convertendo as infraestruturas digitais e físicas à analítica dos negócios", aponta Scott Hebner, vice-presidente de marketing da empresa. Os laboratórios brasileiros trabalham agora em um sistema pioneiro de previsão de meteorologia de alta resolução, que seria capaz de prever chuvas fortes com até 48 horas de antecedência.

Projetos implantados
Marcelo Spaziani, vice-presidente de software para a América Latina da IBM, chama a atenção para o objetivo mais ambicioso das pesquisas: "O sistema detectaria, inclusive, em quais áreas específicas da cidade as chuvas se concentrariam". Ainda neste primeiro semestre a novidade será apresentada. Soluções tecnológicas que diminuam o impacto de problemas como o enfrentado por cidades da Região Serrana do Rio, no início deste ano, são sempre bem-vindas.

Projetos parecidos já foram implementados em Nova York (EUA) e Gauteng (África do Sul). Este, entretanto, é o primeiro centro do mundo que vai integrar todas as etapas de um gerenciamento de crise: desde a previsão, mitigação e preparação, até a resposta imediata aos eventos e realimentação do sistema, com novas informações que podem ser usadas em futuros incidentes.

(*) O repórter viajou a convite da IBM

  • Tags
  • #

receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)