| Tim/Divulgação |
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 Minilaptop conectado a minimodem é alternativa interessante em termos de mobilidade desde que reconhecidas suas limitações |
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Conectividade, mobilidade e praticidade são as promessas do netbook EePC 701, da Asus, que a Tim comercializa em dupla dinâmica com o minimodem de acesso à internet via rede 3G. O Informátic@ testou o equipamento e o serviço por uma semana e constatou que a experiência tem seus aspectos positivos, pelo menos cumpre o que promete, mas não deve nunca ser encarada como capaz de substituir um desktop, ou mesmo um notebook de dimensões menos sofridas para a coluna cervical.
Por isso, a idéia corrente de que esses pequeninos podem popularizar de vez a computação pessoal, com modelos vendidos a valores próximos de R$ 1 mil, é, no mínimo, equivocada. O modelo pesa só 920 gramas, com tela de sete polegadas. Ele é um mininotebook; não se pode esperar que faça tudo que é necessário a um computador doméstico. Boa definição para o Asus EeePC seria “computador para viagens”. Pesa pouco e executa tarefas básicas; tente usá-lo por mais de uma hora e a sua coluna vai gritar (se você não for uma criança de sete anos).
Os netbooks são chamados assim justamente por serem notebooks reduzidos, que apostam na internet para realizar muitas de suas funções. Como não há espaço para grandes discos de armazenamento, o melhor, antes de encarar a experiência, é baixar a expectativa. O EeePc não faz mais do que seu tamanho permite: pequenino, tem apenas 4GB de espaço, em memória flash (ele não tem HD). Então, nem pensar em guardar nada no computador. É para usar e abusar das portas USB e se render aos pen drives.
Boa dica para encarar a navegação na web com a telinha de sete polegadas é usar navegadores alternativos ao Internet Explorer, que já vem instalado com o Windows XP. Com o Mozilla Firefox (gratuito, em br.mozdev.org,) por exemplo, é possível dar um zoom geral na página, incluindo aumento da visualização de imagens (e não apenas no texto, como o IE faz). Ao alcance do atalho Ctrl , a saúde dos olhos também agradece, dispensando o esforço em enxergar tudo pequenininho.
O teclado é uma grata surpresa. Aparentemente seria impossível digitar sem dar um nó nos dedos, com teclas tão pequenas e tão próximas umas das outras. Mas, com um pouco de prática, a operação se torna menos complexa. O problema é mesmo o tamanho da tela e sua posição em relação ao nível dos olhos do usuário – aspecto ergonômico fundamental ao conforto. É preciso atenção redobrada à postura, que tende a se curvar diante do pequenino, o que é realmente um pecado grave do equipamento.
Apesar dos desconfortos decorrentes da própria essência de um mininotebook, no quesito mobilidade, a idéia de integrar o minimodem é imbatível. Econômica e eficiente. O equipamento é realmente prático: basta plugar o USB e clicar no ícone da operadora. Em poucos segundos, o computador já está conectado à internet, com velocidades que variam de acordo com o plano e com a área de cobertura. Por isso, é sempre bom testar o esquipamento antes de bater o martelo na compra. O brinquedinho também mostrou bons resultados ao acessar a internet via redes sem fio – em praças de alimentação de shopping centers da cidade e na Praça da Liberdade.
Assim, o produto, que ainda faz a gracinha de vir nas cores branca, preto, azul e rosa, não deve carregar a responsabilidade de ser o único computador de uma família ou de um escritório, por exemplo. Nem Microsoft Office ele tem. Vem com uma suíte de programas similares, da Microsoft, para editar documentos de texto e planilhas com recursos simplificados (não edita apresentações de slides, só as lê). Usuários hiperativos também podem se irritar: basta abrir o editor de texto, o navegador web e um comunicador instantâneo como o Messenger para o sistema travar, alegando falta de memória. Em casos como este, tamanho é documento.-->
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Por isso, a idéia corrente de que esses pequeninos podem popularizar de vez a computação pessoal, com modelos vendidos a valores próximos de R$ 1 mil, é, no mínimo, equivocada. O modelo pesa só 920 gramas, com tela de sete polegadas. Ele é um mininotebook; não se pode esperar que faça tudo que é necessário a um computador doméstico. Boa definição para o Asus EeePC seria “computador para viagens”. Pesa pouco e executa tarefas básicas; tente usá-lo por mais de uma hora e a sua coluna vai gritar (se você não for uma criança de sete anos).
Os netbooks são chamados assim justamente por serem notebooks reduzidos, que apostam na internet para realizar muitas de suas funções. Como não há espaço para grandes discos de armazenamento, o melhor, antes de encarar a experiência, é baixar a expectativa. O EeePc não faz mais do que seu tamanho permite: pequenino, tem apenas 4GB de espaço, em memória flash (ele não tem HD). Então, nem pensar em guardar nada no computador. É para usar e abusar das portas USB e se render aos pen drives.
Boa dica para encarar a navegação na web com a telinha de sete polegadas é usar navegadores alternativos ao Internet Explorer, que já vem instalado com o Windows XP. Com o Mozilla Firefox (gratuito, em br.mozdev.org,) por exemplo, é possível dar um zoom geral na página, incluindo aumento da visualização de imagens (e não apenas no texto, como o IE faz). Ao alcance do atalho Ctrl , a saúde dos olhos também agradece, dispensando o esforço em enxergar tudo pequenininho.
O teclado é uma grata surpresa. Aparentemente seria impossível digitar sem dar um nó nos dedos, com teclas tão pequenas e tão próximas umas das outras. Mas, com um pouco de prática, a operação se torna menos complexa. O problema é mesmo o tamanho da tela e sua posição em relação ao nível dos olhos do usuário – aspecto ergonômico fundamental ao conforto. É preciso atenção redobrada à postura, que tende a se curvar diante do pequenino, o que é realmente um pecado grave do equipamento.
Apesar dos desconfortos decorrentes da própria essência de um mininotebook, no quesito mobilidade, a idéia de integrar o minimodem é imbatível. Econômica e eficiente. O equipamento é realmente prático: basta plugar o USB e clicar no ícone da operadora. Em poucos segundos, o computador já está conectado à internet, com velocidades que variam de acordo com o plano e com a área de cobertura. Por isso, é sempre bom testar o esquipamento antes de bater o martelo na compra. O brinquedinho também mostrou bons resultados ao acessar a internet via redes sem fio – em praças de alimentação de shopping centers da cidade e na Praça da Liberdade.
Assim, o produto, que ainda faz a gracinha de vir nas cores branca, preto, azul e rosa, não deve carregar a responsabilidade de ser o único computador de uma família ou de um escritório, por exemplo. Nem Microsoft Office ele tem. Vem com uma suíte de programas similares, da Microsoft, para editar documentos de texto e planilhas com recursos simplificados (não edita apresentações de slides, só as lê). Usuários hiperativos também podem se irritar: basta abrir o editor de texto, o navegador web e um comunicador instantâneo como o Messenger para o sistema travar, alegando falta de memória. Em casos como este, tamanho é documento.-->