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Estado de Minas

Na sala de visitas


postado em 23/10/2008 12:28 / atualizado em 08/01/2010 04:09

Maria Tereza Correia/EM/D. A Press
Para Junior Piacesi, os novos computadores terão poder para unir mais a família
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O computador, aquela medonha carcaça branca acizentada escondida no escritório, mudou – de hábitos e de endereço. Uma das principais apostas das desenvolvedoras, evidenciadas no lançamento do Touchsmart, é no entretenimento, entendendo que o micro tem se tornado cada vez mais um objeto integrado ao cotidiano das pessoas. Por isso, foi parar na sala de visitas.

Mudanças essenciais de design impulsionam o nicho conhecido como “computadores de entretenimento”, aqueles que normalmente têm configurações robustas, placa para assistir televisão – e, de quebra, gravar a programação, pausar, retroceder, como em um vídeocassete – e, claro, um controle remoto para comandar isso tudo sem sair do conforto da poltrona.

Com foco na convergência, a maior parte desses produtos substitui a TV e está inserida num curioso movimento comportamental, de acordo com o arquiteto Junior Piacesi. “Existe uma tendência, aliada à tecnologia, de espaços que integram estar, trabalho e lazer. Os novos computadores, ligados nessa corrente, oferecem diferenciais de design que contribuem para inserção no espaço”, explica, acrescentando que a união entre televisão e computador é essencial, nesses casos. “O que vemos é um retorno àquela estrutura que havia se perdido: você traz os moradores de volta para o mesmo ambiente, integrando pais, filhos, todos no mesmo espaço”. As centrais de entretenimento, que já são realidade em outros países, começam a chegar ao Brasil com esse conceito.

Além das configurações e especificações técnicas ideais para resguardar uma boa diversão, os PCs de entretenimento enfrentaram o desafio de se repaginar para caber em uma sala de estar sem parecerem um extraterreste. Um dos primeiros passos foi o acabamento em black piano – que remete a outros eletrônicos, como os aparelhos de som e os próprios televisores. O passo seguinte seria dar um jeito no trambolho.

“As pessoas queriam economizar espaço, mas não precisavam de portabilidade, então os notebooks não seriam indicados. Assim, desenvolvemos mini-desktops”, diz Jimenez, da HP. Os simpáticos equipamentos são compatíveis com HDs externos (para dar uma força na hora de gravar programas de TV) e medem um terço dos desktops convencionais. A eliminação dos fios e a integração no formato all-in-one (em que o computador e a tela estão integrados em uma única peça) seriam a última fronteira nessa evolução. -->


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