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Estado de Minas PARALIMPÍADA

Homenagem ao multicampeão rumo ao adeus


24/08/2021 04:00

Toda a equipe raspou o cabelo pelo nadador Daniel Dias (C), que disputa seus últimos Jogos:
Toda a equipe raspou o cabelo pelo nadador Daniel Dias (C), que disputa seus últimos Jogos: "Vai ser muito especial" (foto: CARL DE SOUZA/AFP - 10/7/21)

O nadador Daniel Dias, uma das maiores estrelas paralímpicas do Brasil, recebeu homenagem da comissão técnica da natação antes de disputar a Paralimpíada pela última vez, nos Jogos de Tóquio. A competição será aberta hoje. Todos rasparam a cabeça, assim como o atleta faz tradicionalmente antes de cada competição na qual participa.

Dias postou foto ao lado dos membros da comissão técnica e agradeceu. "A tradição para competir sempre foi raspar a cabeça! E agora, que será a minha última vez careca, ganhei essa homenagem da comissão técnica. Todos carecas!", escreveu o nadador.

Ele tem 24 medalhas paralímpicas, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. O atleta tem também longa lista de conquistas em mundiais, parapan-americanos e outros torneios. Aos 33 anos, já anunciou que irá se aposentar após competir em Tóquio.

O competidor postou fotos em tom de despedida, mas garantiu que viverá grandes emoções em Tóquio. "É linda ou não é? Nessa piscina vou viver grandes emoções até a minha braçada final. Vai ser muito especial!", afirmou.
As provas de natação começam hoje, primeiro dia dos Jogos Paralímpicos, às 21h, no horário de Brasília. Daniel compete na classe C5, para quem teve má-formação congênita.

REFUGIADOS 
Já a primeira atleta da seleção de refugiados nos Jogos Paralímpicos, a grega Alia Issa, disse esperar uma referência seguida por outras refugiadas que sofrem de algum tipo de deficiência. “Não fiquem em casa, tentem praticar esportes todos os dias, vão para o mundo. Espero ser o primeiro exemplo a seguir”, declarou.

Filha de uma família de refugiados sírios, ela tem 20 anos. Aos 4, contraiu varíola, uma infecção que danificou seu sistema nervoso. Agora precisa se locomover em uma cadeira de rodas e tem problemas na fala. Aos 17, começou a praticar esportes e um ano depois se especializou em sua disciplina olímpica, arremesso de peso, em 2019.

Será apenas a segunda vez que os 82 milhões de refugiados serão representados por um time nos Jogos Paralímpicos, após a Rio'2016. “Estamos muito gratos aos países que hospedam refugiados e encorajamos os países que podem apoiá-los a fazê-lo. Esperamos transmitir essa mensagem ao povo japonês”, disse Ileana Rodríguez, chefe da missão da equipe.

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