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Estado de Minas SÉRIE B

Virada fora de casa na estreia de Luxemburgo espanta martírio do Cruzeiro

Time celeste interrompe jejum de nove partidas sem vencer e bate o Brusque


08/08/2021 04:00 - atualizado 08/08/2021 10:30

Jogadores da Raposa comemoram o 2 a 1 no Sul: gols marcados aos 41 e 43 do segundo tempo e postura diferente com o novo treinador(foto: CRUZEIRO/INSTAGRAM)
Jogadores da Raposa comemoram o 2 a 1 no Sul: gols marcados aos 41 e 43 do segundo tempo e postura diferente com o novo treinador (foto: CRUZEIRO/INSTAGRAM)

Na reestreia do técnico Vanderlei Luxemburgo no comando técnico, o Cruzeiro parecia que seguiria o mesmo roteiro sofrido desta Série B. A Raposa perdia o jogo para o Brusque até os 41 minutos do segundo tempo. Luxa mexeu bem no time celeste, que virou a partida de forma emocionante e venceu por 2 a 1 o duelo no Estádio Augusto Bauer, em Brusque.

Edu abriu o placar para o time da casa em pênalti polêmico, aos 15min do segundo tempo. A Raposa empatou com Felipe Augusto, aos 41, e virou com Giovanni, aos 43. Com o resultado, o time celeste quebrou jejum de nove jogos sem vitória e chegou aos 16 pontos, deixando momentaneamente a zona de rebaixamento (o que depende definitivamente da conclusão da rodada). Foi o primeiro duelo após a saída do treinador Mozart Santos.

O jogo começou truncado no estádio em Brusque, que lembra muito o Alçapão do Bonfim, do Villa Nova, em Nova Lima. A bola não rolava com perfeição, dificultando a troca de passes. Apesar disso, o time de Luxemburgo conseguiu igualar na pegada e esteve perto de abrir o placar.

Aos 17 minutos, o atacante Bruno José escapou pela esquerda e cruzou. Sóbis não acompanhou, e a bola passou cortando a área. Faltou fôlego ao experiente jogador de 36 anos. O Brusque tentou responder com Bruno Alves, que chutou forte de fora da área, e Edu, que cabeceou com perigo para fora.

Na maior parte do primeiro tempo, o Cruzeiro conseguiu controlar o jogo no campo de ataque. O time arriscou chutes de fora da área com Wellington Nem e Rômulo, mas faltou acertar a pontaria. O lance mais polêmico no primeiro tempo ocorreu aos 29 minutos. Marcelo Moreno foi lançado na área, mas acabou impedido de chegar à bola por Everton Alemão. O árbitro nada marcou.

O segundo tempo começou sem grandes emoções até aos 13 minutos, quando Jefferson Ferreira de Moraes marcou pênalti para o Brusque. No lance, Eduardo Bock disputou bola com Alex Ruan, que se jogou no gramado. Edu cobrou e fez 1 a 0.

Para tentar dar fôlego ao time, Luxemburgo fez quatro alterações na metade do segundo tempo: Marcinho no lugar de Sóbis, Giovanni na vaga de Flávio, Thiago para a saída de Marcelo Moreno e Felipe Augusto substituindo Wellington Nem. O Cruzeiro tentou criar, mas o Brusque se fechou bem até a reta final do jogo.

ALTERAÇÃO FUNDAMENTAL

No fim da partida, Luxa mandou Claudinho a campo na vaga de Bruno José. Ele entrou e foi decisivo. Saiu dos pés dele o gol de empate do Cruzeiro. Aos 41 minutos, o meia mandou a bola na cabeça de Felipe Augusto, que só escorou para as redes: 1 a 1. Aos 43, Giovanni fez o gol da virada, em falha do goleiro Zé Carlos: 1 a 2.

Luxa elogiou o espírito dos jogadores. "Foi uma vitória do grupo, não existe futebol com cinco substituições que você não usa o grupo. Então, os jogadores que estão jogando hoje sabem que amanhã eles podem sair, entrarem outros, você pode usar cinco substituições no jogo e pode dar quase 50% de gás novo na equipe. E se os caras estiverem ligados, comprometidos com o trabalho, facilita bastante".

O meia Dylan Borrero é um dos que têm chance de jogar contra o Juventude, caso Cuca preserve parte dos titulare(foto: Pedro Souza/Atlético %u2013 12/2/21)
O meia Dylan Borrero é um dos que têm chance de jogar contra o Juventude, caso Cuca preserve parte dos titulare (foto: Pedro Souza/Atlético %u2013 12/2/21)

Em maratona, Galo pode poupar no Sul

Um olho no Campeonato Brasileiro, outro na Copa Libertadores e, numa brecha, um mergulho na Copa do Brasil. É no ritmo de maratona que o Atlético entra em campo contra hoje contra o Juventude, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul-RS. O jogo pela 15ª rodada do Brasileirão precede o compromisso de quarta-feira pela competição sul-americana, quando a equipe irá a Buenos Aires enfrentar o River Plate pelo duelo de ida das quartas de final.

A última “folga” de sete dias na tabela atleticana ocorreu entre 11 e 18 de abril. As partidas foram contra o Cruzeiro, derrota por 1 a 0; e Boa, vitória por 2 a 1, ambas pelo Estadual. Desde então, o Galo entrou em campo em 32 oportunidades, às vezes, com intervalo de apenas três dias. Mesmo neste contexto adverso, o aproveitamento é bom – 72,9%. São 21 vitórias, sete empates e quatro derrotas.

Nesse período foram 14 compromissos pelo Brasileiro, oito pela Libertadores, quatro pela Copa do Brasil, e seis pelo Estadual. No Brasileirão, o Atlético é vice-líder, enquanto nas copas está nas quartas de final contra River Plate e Fluminense, respectivamente. Já no Mineiro, o Galo se sagrou bicampeão em cima do América.

Apesar de mirar o título, que não conquista desde 1971, existe a possibilidade de só jogar contra o Juventude quem estiver perto dos 100% fisicamente no Galo. O mistério só será desfeito uma hora antes da partida. Se vencer, o alvinegro chega a oito triunfos consecutivos, igualando recorde das temporadas de 1977 e 1986.

Contra o River, na quarta-feira, o Atlético já sabe que terá o reforço do lateral-esquerdo Guilherme Arana, medalha de ouro pelo Brasil nos Jogos Olímpicos, no Japão. Ele retornará hoje em direção a São Paulo. "Chego, fico um pouquinho com meu filho, minha mulher, minha mãe, meu pai, minha família, e, à tardezinha, eu me encontro com o restante do grupo em Porto Alegre. Na terça-feira, a gente viaja para a Argentina", antecipou o jogador.

Em 18 de agosto, quando enfrenta os Millonarios na partida de volta do torneio continental, no Mineirão, o Atlético completará quatro meses sem descanso no meio de semana. Nesse jogo há autorização para 30% da carga de público (cerca de 18 mil torcedores).

PÚBLICO

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Otávio Noronha, deu parecer favorável ao Atlético para jogar com presença de torcida na condição de mandante por competições nacionais. A validade já será no duelo com o Palmeiras, dia 14, pela 16ª rodada do Brasileiro.

O América, de Patric, recebe o Fluminense: time está no Z-4 e busca reação urgente no Independência(foto: ANDREJ ISAKOVIC/AFP)
O América, de Patric, recebe o Fluminense: time está no Z-4 e busca reação urgente no Independência (foto: ANDREJ ISAKOVIC/AFP)

Só vitória alivia sufoco


Com o desafio de se manter na elite do Campeonato Brasileiro, o América tenta sair da zona de rebaixamento na partida contra o Fluminense, às 16h de, no Independência, pela 15ª rodada. O Coelho soma apenas 11 pontos em 14 jogos (duas vitórias, cinco empates e sete derrotas), enquanto o tricolor carioca contabiliza 17 – quatro triunfos, cinco empates e quatro reveses.

Nas últimas cinco rodadas, o time americano conseguiu somar somente dois pontos. Foi batido por Fortaleza (4 a 0), Atlético (1 a 0) e Sport (1 a 0), e empatou com Grêmio e Atlético-GO, ambos por 1 a 1. Esta é a pior série de jogos sob o comando do técnico Vágner Mancini, que conseguiu bons números no início do seu trabalho.

Apesar do jejum de vitórias, Mancini afirmou que viu evolução na postura da equipe nos dois últimos resultados fora de casa. Para ele, há sinalização de que os jogadores têm incorporado especialmente sua filosofia de trabalho, já que vem optando pela formação com três zagueiros.
O Coelho é o 18º colocado. Se superar o Fluminense, poderá deixar o Z-4 já nesta rodada, mas dependeria dos resultados de adversários diretos. Por sua vez, o Fluminense ocupa a 12ª posição na tabela.

O confronto deste fim de semana entre América e Fluminense será o 13º da história pela competição nacional. São quatro vitórias da equipe alviverde, cinco empates e três derrotas. Além disso, foram oito gols marcados e cinco sofridos.

MAU MANDANTE


Ainda na quinta-feira, o meia Alê admitiu que há necessidade urgente de reação, sobretudo quando o Coelho atua como mandante. No Brasileirão, houve apenas uma vitória no sete compromissos no Independência (2 a 0 sobre o Santos). Nos outros confrontos, foram três derrotas (Corinthians, Atlético e Sport) e três empates (Cuiabá, Juventude e Internacional).

"É muito pouco para um time que sonha em permanecer na Série A e até mesmo, quem sabe, buscar uma vaga na Sul-Americana ou brigar na parte de cima da tabela. Tem de vencer em casa, tem de fazer o dever de casa. A gente vem pontuando bem fora, mas está faltando ser mais eficiente dentro de casa para a gente alcançar os nossos objetivos", avaliou Alê.

Hoje o time vai estrear seu terceiro uniforme. Os jogadores usarão a camisa confeccionada pela Volt Sport, que tem predominância da cor preta e faz referência à luta contra o racismo. Segundo o Coelho, a coleção faz prosseguimento à campanha 'Consciência Negra Todo Dia'.

*Estagiário sob supervisão do subeditor Eduardo Murta

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