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Estado de Minas

Lyon vai à Justiça na França


postado em 01/05/2020 04:00

Jean-Michel Aulas, presidente do clube, diz que abrirá processos de perdas e danos por causa do cancelamento do campeonato(foto: ROMAIN LAFABREGUE/AFp %u201315/10/19 )
Jean-Michel Aulas, presidente do clube, diz que abrirá processos de perdas e danos por causa do cancelamento do campeonato (foto: ROMAIN LAFABREGUE/AFp %u201315/10/19 )

 

A decisão da Liga Francesa de Futebol Profissional (LFP) de decretar a interrupção definitiva do Campeonato Francês por causa da pandemia do novo coronavírus, designando o Paris Saint-Germain campeão, não foi bem aceita por todos os participantes da competição. O Lyon, que ocupava o sétimo lugar – e assim estaria fora das competições europeias do ano que vem em mais de duas décadas – anunciou que moverá múltiplas ações na Justiça reivindicando, entre outros, perdas e danos.

 

“Ainda é difícil dar detalhes sobre os processos, que serão múltiplos. Vamos reivindicar perdas e danos no valor de várias dezenas de milhões de euros”, disse o presidente do clube, Jean-Michel Aulas, acrescentando que, por enquanto, vai recorrer ao tribunal administrativo em um procedimento urgente “para a suspensão da decisão”.

 

Alheia à insatisfação, a LFP até já anunciou que planeja iniciar a temporada 2020/2021 em 22 e 23 de agosto. Já o PSG dedicou o título aos profissionais da área de saúde na luta contra a COVID-19. “Desejamos dedicar este título de campeão a todos os profissionais da saúde e a outros heróis do dia a dia, cujo compromisso e abnegação por muitas semanas tiveram nossa maior admiração”, declarou o presidente do clube, Nasser Al Khelaifi.

 

É o nono título nacional do PSG e o terceiro conquistado de forma consecutiva. O Olympique de Marselha e o Rennes conseguiram vaga para a próxima Liga dos Campeões. Toulouse e Amiens são as equipes rebaixadas para a Segunda Divisão, enquanto Lorient e Lens chegam à elite.

 

INGLATERRA O prefeito do Liverpool, Joe Anderson, diz temer que a retomada do Campeonato Inglês, mesmo com estádios sem público, provoque a concentração de torcedores nos arredores do Estádio de Anfield. “Não haveria muita gente que respeitaria nosso pedido e ficaria longe do estádio. Muitas pessoas iriam à festa, é uma ideia fadada ao fracasso”, destacou.

 

A Premier League trabalha em um plano chamado Project Restart (Projeto Recomeço, em tradução livre) para disputar os 92 jogos restantes da competição em um pequeno grupo de estádios e sem público, entre 8 de junho e 27 de julho.

 

A preocupação é que a perspectiva de o Liverpool vencer o seu primeiro campeonato em 30 anos pode levar os torcedores dos Reds a desconsiderarem as medidas de distanciamento social do governo para comemorar o título. No momento da suspensão do campeonato, em 9 de março, o Liverpool tinha vantagem de 25 pontos sobre o segundo colocado, o Manchester City, faltando apenas nove jogos, ou seja, 27 pontos em jogo.

 

O Manchester United, por sua vez, anunciou ter recebido permissão para instalar um setor para assistir aos jogos de pé em seu estádio, dispositivo já instalado nas arenas de Tottenham e Wolverhampton. Serão instaladas 1.500 barras de segurança na galeria noroeste do estádio de Old Trafford para permitir que os torcedores acompanhem as partidas em pé com segurança. 

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