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Estado de Minas

Disputa do ouro no Peru e vaga para o Japão


postado em 04/08/2019 04:08

A delegação brasileira nos Jogos de Lima é recheada de mineiros. Ontem, foi o dia de um tenista da terra fazer bonito. Aos 22 anos, João Menezes, de Uberaba, vive o melhor momento da carreira. Os números mostram: ele é o 212º do ranking mundial, sua melhor posição. Os últimos jogos comprovam: vitória sobre o chileno Nicolas Jarry, 55º do mundo, nas quartas de final do Pan, e vitória de virada na semifinal contra o argentino Facundo Bagnis, que já foi 55 do ranking e ouro na edição Toronto. João, então com 18 anos, jogou aquele Pan em 2015, mas caiu nas oitavas de final. Desta vez, foi bem diferente.


Em Lima, a conquista de João já é sensacional. Além de bater na sequência dois favoritos ao título, o que mostra sua evolução, ele foi além. Fez uma grande partida contra Bagnis, saiu perdendo o primeiro set e se recuperou com um tênis de alta qualidade, fazendo 2 a 1 (4-6, 6-2 e 6-4) e, com a vitória, garantiu a classificação para brigar por uma medalha de ouro no Pan, o que dá ao tenista mineiro a vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio'2020.


Os finalistas das chaves de simples no masculino e no feminino em Lima garantem a vaga, desde que estejam entre os 300 melhores do ranking mundial de 8 de junho de 2020 (logo após Roland Garros), cerca de um mês antes dos Jogos no Japão.


Na decisão pelo ouro, João Menezes enfrenta hoje, às 19h, o chileno Tomás Barrios, que ganhou do argentino Guido Andreozzi por 2 a 1 (7-5, 4-6 e 6-2) em um jogo de 2h09min. A última vez em que um brasileiro foi campeão dos Jogos Pan-Americanos em simples foi com Flávio Saretta, em 2007, no Rio de Janeiro.
Se ganhar o ouro, João Menezes será o sexto do país a conseguir tal feito. Um dos campeões, Fernando Meligeni, em Santo Domingo’2003, esteve na quadra central assistindo à partida.


No feminino, também pela semifinal, Carol Meligeni, sobrinha de Fernando, enfrentou a norte-americana Caroline Dolehide e acabou derrotada por 2 a 0, parciais de 7-6 e 6/2. Com isso, a brasileira vai em busca da medalha de bronze, hoje, às 13h, diante da paraguaia Verônica Cepede.


Nas duplas, Carolina Meligeni e Luisa Stefani conseguiram a vitória e levaram o bronze diante das chilenas Daniela Seguel e Alexa Guarachi: 2 a 1, parciais de 2-6, 7-5 e 11-9.


DOIS BRONZES

 

Um longo domínio estava em jogo. Pentacampeão dos Jogos Pan-Americanos, o conjunto do Brasil entrou no segundo dia de disputas da ginástica rítmica na liderança. Os adversários estavam na cola, mas o Brasil acabou perdendo para si mesmo. Duas falhas grandes logo no início da prova mista (três arcos e dois pares de maças) fez o conjunto verde-amarelo cair para a terceira posição, somando 43,350. O hexa escapou. O México cravou tudo e levou o ouro no geral com 48,375 pontos. Estados Unidos ficaram com a prata, com 45,975. O Brasil tinha a hegemonia do geral do conjunto, a prova olímpica em grupo, desde os Jogos de Winnipeg'1999.


Por outro lado, alegria com a volta brasileira ao pódio do individual geral. Depois de ficar fora do top 3 em Toronto'2015, o país viu uma acirrada disputa entre duas de suas ginastas para conquistar o bronze em Lima. Natália Gaudio e Bárbara Domingos empataram na soma dos quatro aparelhos, com 67,150 pontos, mas Natália levou a medalha no critério de desempate das notas de execução, e por muito pouco (28,350 x 28,300). O ouro ficou com a favorita americana Evita Griskenas (75,825) e a prata com sua compatriota Camilla Feeley (70,725).


ACIDENTE

 

Ontem, Ruy Fonseca, de 46 anos, sofreu uma queda de cavalo assustadora duranta a prova de cross-country do Concurso Completo de Equitação. O cavalo Ballypatrick SRS tropeçou em um dos obstáculos e acabou caindo sobre o cavaleiro, que fraturou três costelas e o ombro esquerdo. Por causa da lesão no ombro, o brasileiro terá que passar por cirurgia. Os médicos decidem se ela será realizada na capital peruana ou no Brasil.

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