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Esperança no clássico

Mineirão deve estar cheio amanhã para Argentina x Paraguai, contrastando com o panorama visto na maioria dos estádios pelo Brasil. Renda, contudo, tem sido alta


postado em 18/06/2019 04:07

Duelo entre Uruguai e Equador, domingo, no Gigante da Pampulha, registrou apenas 13.611 pagantes. Mesmo com poucos ingressos vendidos, arrecadação chegou a R$ 1.534.535(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Duelo entre Uruguai e Equador, domingo, no Gigante da Pampulha, registrou apenas 13.611 pagantes. Mesmo com poucos ingressos vendidos, arrecadação chegou a R$ 1.534.535 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 
 
A primeira rodada de jogos da Copa América no Brasil trouxe à tona um sério problema, que tem afetado o brilho da competição. Por causa do preço salgado dos ingressos, vários dos estádios tiveram muitas cadeiras vazias e contaram com público baixo, contrariando a projeção inicial da Conmebol e do Comitê Organizador local. Em contrapartida, as rendas têm sido recorde. Em Belo Horizonte, a expectativa é de que o público no duelo de amanhã, entre Argentina e Paraguai, seja um ponto fora da curva nesse cenário, pois 29 mil bilhetes foram vendidos antecipadamente.

Até agora, apenas dois confrontos tiveram público dentro da expectativa: a estreia da Seleção Brasileira diante da Bolívia, no Morumbi (46.342 pagantes ),  e a derrota da Argentina para a Colômbia, em Salvador (34.950). Por outro lado, a partida mais esvaziada foi o morno empate entre Venezuela e Peru, em Porto Alegre, presenciado por pouco mais de 11 mil torcedores.

Se muitas cadeiras têm ficado vazias nos estádios, a arrecadação chama a atenção. A vitória brasileira em São Paulo teve a renda recorde de R$ 22.476.630, a maior da história do futebol nacional, com preço médio de R$ 485 por ingresso. Já o primeiro duelo no Mineirão – Uruguai 4 x 0 Equador, domingo – garantiu receita de pouco mais de R$ 1,5 milhão, com preço médio de R$ 112,74.

Ontem, a organização da Copa América informou não haver a possibilidade de redução nos preços das entradas, uma vez que isso poderia ocasionar problemas jurídicos envolvendo os torcedores que já compraram os bilhetes. Na véspera da abertura da competição, segundo os números oficiais, 65% dos ingressos haviam sido vendidos e duas partidas, em especial, justamente em Belo Horizonte, causavam a preensão: Bolívia x Venezuela, no sábado, e Equador x Japão, na segunda-feira. Menos de 3 mil torcedores haviam garantido presença nesses jogos até ontem. No caso do confronto entre bolivianos e venezuelanos, já existe, inclusive, um número considerável de torcedores solicitando a devolução da entrada.

Em entrevista, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, admitiu preocupação com a baixa venda de ingressos: “Queremos que as pessoas vejam os melhores jogadores do mundo, vejam que nossos jogadores estão entre os melhores. No Brasil, um país onde se vive o futebol, gostaríamos que as pessoas participassem mais. Temos jogos com muita gente, mas outros em que, lamentavelmente, não há muitas pessoas”.

RECUPERAR O BRILHO O confronto entre argentinos e paraguaios pode ser a salvação de BH para recuperar o brilho na competição. Até o meio-dia de ontem, já haviam sido vendidos 29 mil ingressos, sendo que meia-entrada do bilhete de categoria 4 (atrás dos gols) está esgotada – nas demais categorias, menores de 12 anos, maiores de 60, estudantes e jovens de baixa renda entre 15 e 29 anos podem pagar a metade. Os torcedores ainda têm à disposição as inteiras que custam R$ 350 (categoria 1), R$ 250 (2), R$ 180 (3) e R$ 120 (4).

Para o jogo de amanhã, a organização da Copa América em BH promete fiscalização maior nas cadeiras. No domingo, vários torcedores que acompanharam Uruguai x Equador circularam livremente por todo o estádio, mesmo os que adquiriram ingresso mais barato. Os organizadores temem esse fato leve a ações judiciais.


Na bilheteria
Brasil 3 x 0 Bolívia (Morumbi)
Pagantes: 46.342
Renda: R$ 22.476.630
Preço médio: R$ 485,01
 
Venezuela 0 x 0 Peru (Arena Grêmio)
Pagantes: 11.107
Renda: R$ 2.400.080
Preço médio: R$ 216,08
 
Argentina 0 x 2 Colômbia (Fonte Nova)
Pagantes: 34.950
Renda: R$ 9.259.710
Preço médio: R$ 264,94
 
Paraguai 2 x 2 Catar (Maracanã)
Pagantes: 19.162
Renda: R$ 2.381.305
Preço médio: R$ 124,27
 
Uruguai 4 x 0 Equador (Mineirão)
Pagantes: 13.611
Renda: R$ 1.534.535
Preço médio: R$ 112,74
 
Chile 4 x 0 Japão (Morumbi)
Pagantes: 23.253
Renda: R$ 4.705.020
Preço médio: R$ 202,34

Total de pagantes: 148.425
Média por partida: 24.737
Total de renda: R$ 42.757.280
Média por partida: R$ 7.126.213,33
Preço médio do ingresso: R$ 288,07

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