A primeira vitória do Atlético sob o comando do técnico interino Rodrigo Santana – contra o Avaí por 2 a 1, no Independência – foi fundamental para amenizar a pressão dos torcedores, que vinham insatisfeitos por causa da perda do título mineiro e da queda na fase de grupos da Copa Libertadores. No Campeonato Brasileiro, porém, a equipe pode dar um passo à frente e tentará o segundo resultado positivo contra o Vasco amanhã, às 21h30, em São Januário. Desde a edição de 2012, quando terminou com o vice-campeonato nacional, o Galo não consegue os 100% de aproveitamento nas duas primeiras rodadas.
O momento para obter mais um resultado favorável é propício, já que o adversário de amanhã tenta absorver a goleada sofrida para o Athletico por 4 a 1, na estreia, ainda busca reforçar seu grupo, vem da perda do título carioca para o Flamengo e, a exemplo do Galo, está sem treinador desde que a diretoria demitiu o mineiro Alberto Valentim.
O meia-atacante Luan valoriza o triunfo diante do Avaí, mas vê a necessidade de a equipe continuar evoluindo nas próximas partidas do Nacional: “Foi importante começar a competição com os três pontos. Sabemos que temos dois jogos difíceis como visitante, contra equipes que sempre dão trabalho. A pressão sempre vai existir em time grande. Você joga no fim de semana e na quarta já tem um jogo em que você tem de mostrar desempenho excelente, já que a cobrança é grande no Brasil. Vamos trabalhar firmes para fazer grande campeonato”.
Luan estava em campo no último confronto com o Vasco em São Januário, na primeira rodada do Brasileiro do ano passado. O time alvinegro começou na frente, com gol do venezuelano Otero, mas levou a virada na etapa complementar depois de seguidos erros defensivos, com direito a pênalti cometido nos minutos finais.
O jogador entende que o Galo está ciente do ambiente de São Januário e prevê um jogo consistente dos mineiros no Rio: “Já conhecemos bem o Vasco e o clima no estádio. A pressão vai existir da parte deles, mas vamos com o intuito de buscar a vitória. Conseguimos abrir o placar em 2018, mas tomamos gols que davam para ser evitados. Nesse tipo de competição, é preciso sempre buscar a vitória para a equipe ganhar confiança e dar uma arrancada no Brasileiro”.
ZAGUEIROS TITULARES A manhã de ontem foi de boas notícias durante a reapresentação dos jogadores, na Cidade do Galo. Os zagueiros Réver e Igor Rabello foram liberados para iniciar os treinos com o grupo depois de ficar em tratamento de lesões – o primeiro se recuperou de pancada no tornozelo esquerdo e o segundo ficou fora de combate devido a uma entorse no joelho esquerdo. Hoje, ambos passarão por teste na última atividade em Belo Horizonte e, caso não sintam dor, serão relacionados para a viagem ao Rio.
Réver não atua desde o dia 7, quando se machucou na goleada sobre o Boa por 5 a 0, no Mineirão, pela semifinal do Mineiro. Igor Rabello teve recuperação mais rápida, pois fez seu último jogo na decisão estadual diante do Cruzeiro, no dia 20. Quem permanece de fora é o equatoriano Cazares, que se recupera de lesão na coxa esquerda. Os médicos não determinaram prazo para que ele volte a treinar com bola.
ARRANCADAS
O Galo nas duas primeiras rodadas nesta década
Edição Placar/Adversário Estádio
2011 3 x 0 Athletico Arena do Jacaré
2 x 1 Avaí Ressacada
2012 1 x 0 Ponte Preta Moisés Lucarelli
1 x 0 Corinthians Independência
2013 1 x 2 Coritiba Couto Pereira
2 x 0 Grêmio Arena do Jacaré
2014 0 x 0 Corinthians Parque do Sabiá
1 x 2 Grêmio Arena Grêmio
2015 2 x 2 Palmeiras Allianz Parque
4 x 1 Fluminense Mané Garrincha
2016 1 x 0 Santos Independência
1 x 1 Athletico Arena da Baixada
2017 1 x 1 Flamengo Maracanã
1 x 2 Fluminense Independência
2018 1 x 2 Vasco São Januário
2 x 1 Vitória Independência
ENQUANTO ISSO...
Nova camisa contra o Flamengo
O Atlético confirmou a estreia de seu novo uniforme em 18 de maio, na partida contra o Flamengo, no Maracanã, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clube assinou contrato com a empresa francesa Le Coq Sportif, que ocupará o lugar da Topper, fornecedora de material desde 2017. O Galo firmou contrato com a Le Coq depois de ter vários problemas com a Topper, como atraso na entrega das camisas e na quitação dos repasses financeiros – o clube acionou a empresa na Justiça.