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Cruzeiro chega sem derrota


postado em 26/04/2019 05:08

O atacante Fred tem sido o grande destaque da equipe, com 16 gols em 17 jogos na temporada(foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro )
O atacante Fred tem sido o grande destaque da equipe, com 16 gols em 17 jogos na temporada (foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro )

 


Campeão das duas últimas edições da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro mira também o título brasileiro em 2019. Ao menos é o que garantem todos no clube, depois de desperdiçarem chances de fazer campanhas melhores tanto em 2017 quanto em 2018, quando terminaram em quinto e oitavo lugar, respectivamente.

“Nosso elenco está mais fortalecido que no ano passado, quando já brigamos por competições importantes. O grupo está mais maduro, entendendo melhor as coisas, os novatos chegaram com pensamento de vitória, sabendo do nosso objetivo, do nosso propósito, sabendo que no nosso time não tem titular nem reserva, todos são muito importantes para a equipe. E isso faz nosso elenco cada dia mais forte e nos permite ter o pensamento de conquistar outros tipos de competições importantes este ano”, afirma o zagueiro Dedé, bicampeão brasileiro em 2013 e 2014 pelo próprio Cruzeiro e também peça fundamental nas quatro conquistas dos últimos dois anos.

Como outros cruzeirenses, ele crê que faltou peças para que o time pudesse ter encarado tanto a Copa do Brasil quanto o Brasileiro de frente nas duas temporadas passadas. E, pelo retrospecto, isso realmente aconteceu. Em 2018, por exemplo, a equipe ganhou apenas duas partidas entre a 15ª e a 29ª rodada do Brasileiro. Foi justamente durante este período que o time disputou – e conquistou – a Copa do Brasil, com o técnico Mano Menezes poupando muitos titulares no Nacional para garantir bom desempenho no mata-mata.

Dedé, porém, não acredita que a Raposa tenha aberto mão do título brasileiro para ser campeão da Copa do Brasil. “Nosso grupo era bom, mas não suportou a carga do Brasileiro. Este ano acho que temos mais condições de lutar por todas as competições. Acho que a gente deu uma esfriada depois da conquista a Copa do Brasil, o que é natural, pois você atingiu o objetivo”, argumenta o camisa 26.

Para evitar a queda de rendimento, o clube procurou reforçar o grupo. Se perdeu Manoel, Bruno Silva, De Arrascaeta, Rafael Sobis e Barcos, contratou os laterais Orejuela e Dodô, o volante Jádson, os armadores Rodriguinho e Marquinhos Gabriel e o atacante Pedro Rocha.

Com o comando firme de Mano Menezes, a intenção é rodar o grupo de acordo com cada situação, mas sem deixar o ritmo cair. Isso já foi feito no Estadual e na Libertadores deste ano e o objetivo foi atingido, pois a equipe foi campeã mineira invicta e tem 100% de aproveitamento na competição continental, na qual não sofreu nenhum gol.

“Acho que quando você qualifica um elenco como qualificamos com a chegada de jogadores como o Dodô, você aumenta o nível de disputa. Isso, sem dúvida, é o grande diferencial deste ano”, afirma o treinador.

A comissão técnica vem tendo especial cuidado com os atletas neste início de ano. Thiago Neves, por exemplo, ficou mais de um mês cuidando da parte física e a expectativa é que tenha condições de ajudar bastante daqui para frente.

“O retorno do Thiago Neves para nós é de uma felicidade imensa. Ele sempre foi decisivo e começar a tê-lo quando a fase mata-mata da Libertadores se aproxima, quando a Copa do Brasil se aproxima, quando o Campeonato Brasileiro se inicia é realmente algo importantíssimo. Cuidamos para que a recuperação fosse da melhor forma”, diz Mano.

INGRESSOS A R$ 10 Além do que ocorre dentro de campo, a diretoria também está atenta com o que acontece fora dele. Por isso, conseguiu autorização da CBF para cobrar R$ 10 pelo ingresso para o setor Laranja Inferior do Mineirão em todos os jogos em que for mandante – o preço mínimo estabelecido é R$ 40.

Serão 4.000 bilhetes comercializados nas bilheterias e 2.850 colocados à venda para os sócios-torcedores, de acordo com as prioridades, e na venda online. A intenção é aumentar o público no estádio, que muitas vezes tem o setor fechado em jogos da Raposa.


Política do clube efervescente

Enquanto a equipe se prepara para a estreia no Campeonato Brasileiro, nos bastidores o clima está cada vez mais quente. Depois de alguns conselheiros pedirem explicações sobre pontos do balanço patrimonial de 2018, o presidente Wagner Pires de Sá contra-atacou. “As questões levantadas são até compreensíveis para algum conselheiro que não participou da gestão anterior, mas inaceitável para alguém que esteve dentro e ajudou a colocar o Cruzeiro em grave crise financeira”, afirmou o mandatário. Entre os que pediram explicações estão o ex-presidente Gilvan de Pinho Tavares e Sérgio Santos Rodrigues, candidato derrotado por Wagner no pleito de 2017. Entre as dúvidas dos conselheiros estão gastos com pessoal, inclusive o valor pago ao vice-presidente de futebol, Itair Machado. “No ano passado, um grande clube brasileiro solicitou a liberação do Itair e, neste ano, outro grande clube também veio atrás dele. Ele está entre os principais gestores do futebol nacional e a remuneração dele é de R$ 180 mil mensais, compatível com o cargo. No ano passado, houve acréscimo considerável, pois o Cruzeiro venceu a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro, o que rendeu a ele participação na premiação, algo absolutamente normal. Até agora, disputamos cinco competições e vencemos três. Isso é prova da competência dele à frente do futebol”, declarou Wagner.

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