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VAR não agrada nem ao vencedor


postado em 21/04/2019 05:06

Atletas cruzeirenses reclamaram das constantes paralisações na finalíssima do Estadual para conferência das jogadas. Lateral Edílson foi um dos poucos a destacar os benefícios do árbitro de vídeo(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Atletas cruzeirenses reclamaram das constantes paralisações na finalíssima do Estadual para conferência das jogadas. Lateral Edílson foi um dos poucos a destacar os benefícios do árbitro de vídeo (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Os jogadores do Cruzeiro ergueram o troféu diante dos 1,8 mil torcedores celestes que lotaram a arquibancada superior do Setor Ismênia do Independência. Enquanto davam a volta olímpica com a taça e comemoravam o 39º título estadual da Raposa, um assunto dividia as atenções: a atuação do árbitro de vídeo (VAR), que decidiu o título mineiro ao marcar o toque de mão de Leonardo Silva, no segundo tempo.

Entre os jogadores cruzeirenses, o VAR não é unanimidade. “Sou contra. Acho que está atrapalhando muito, segurando muito. Sete minutos de acréscimo (no segundo tempo), porque toda hora para. Não é mais o juiz que apita. Claro que ele apitou muito bem, mas qualquer jogadinha está parando, o jogo está ficando lento, desgastante para quem está em campo”, afirmou o armador Robinho.

O lateral-direito Edílson, que recebeu um cartão amarelo depois da revisão do árbitro – embora o protocolo do VAR não inclua o vídeo para esse tipo de infração –, também falou sobre as interrupções. Ressaltou, contudo, os benefícios da tecnologia para o jogo limpo: “É ruim porque para toda hora. Acaba atrasando um pouco, esfriando o jogo. Porém, é beneficente para que os erros sejam minimizados. A gente preza pelo jogo limpo, e o VAR minimiza isso. Claro que foi ao meu favor, estou feliz por isso. Mas, independentemente disso, quando tem o VAR, os erros são poucos”.

O Atlético abriu o placar aos 29min do primeiro tempo com Elias. Como fez melhor campanha na primeira fase e perdeu por 2 a 1 no jogo de ida, o resultado dava o título ao Galo. Com isso, o Cruzeiro foi para o vestiário precisando de um gol e as constantes paralisações para consultar o vídeo irritaram o técnico Mano Menezes, que reclamou com Leandro Marinho.

“Fui falar com o árbitro no intervalo: ‘olha, estamos perdendo de 1 a 0. Não tenho reclamação de lance nenhum, mas só quero dizer que o jogo parou oito minutos no primeiro tempo e você só nos devolveram quatro. E isso não pode acontecer porque a Fifa, nos últimos anos, brigou para que o jogo fosse mais jogado, parasse menos’”, argumentou o técnico do Cruzeiro. “O árbitro tem que continuar apitando o jogo, não pode ser só lá de cima. Quando surgiu o VAR, a regra era mínima interferência, máxima eficiência. Parece que a gente tem que melhorar. Será cruel para quem está perdendo.”

EQUIPE Com a conquista de ontem, o Cruzeiro chegou ao 39º título mineiro, o 13º de forma consecutiva. Também quebrou o jejum de uma década sem conseguir bicampeonato seguido. A equipe de Mano Menezes também chegou à 20ª partida neste ano sem derrota.

Hoje, às 10h, o grupo cruzeirense embarca para a Venezuela, onde enfrenta o Deportivo Lara na terça-feira, pelo Grupo B da Copa Libertadores. Com quatro vitórias em quatro partidas, a Raposa já está com o primeiro lugar da chave assegurado.

“O Cruzeiro tomou só nove gols na temporada, em 20 jogos. Isso dá consistência, segurança. Em 13 jogos, não tomamos gol e estamos fazendo gol: 44 gols feitos nos mesmos 20 jogos. A equipe hoje é mais equilibrada, mais competente, mais qualificada. Por isso, entregamos futebol melhor, mesmo aqui, no lugar que voltou a ser a casa do Atlético só para enfrentar o Cruzeiro”, cutucou o treinador, sobre a escolha do Atlético pelo Independência para a finalíssima. (RD)

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