No Grupo Pardini, a aplicação da vacina em 2022 foi 14,7% maior do que em 2021. No SUS, o imunizante disponível contra o HPV enfrenta baixa cobertura.
O novo imunizante contra HPV lançado no Brasil, na última semana, está disponível apenas na rede de saúde privada e é mais eficiente contra o papilomavírus humano. A longo prazo, o vírus é responsável pela causa de diferentes tipos de cânceres, tal qual o de colo de útero e de pênis, como também os de garganta e tumores na boca.
Mais eficaz, o medicamento produzido pela farmacêutica MSD possui nove tipos de sorotipos na composição, cinco a mais do que a versão até então distribuída no país. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece três tipos de imunização contra o vírus: bivalentes, quadrivalente e nonavalente, a mais recente disponibilizada no Brasil. Por agir contra uma quantidade maior de sorotipos, ela resulta em uma melhoria na proteção.
Por ter eficácia contra o câncer de colo útero, o imunizante previne novos casos da doença - terceira maior incidência entre a população feminina. O fármaco também evita cânceres no público masculino, além de impedir a transmissão do vírus e colaborar com a diminuição de cânceres.
No Grupo Pardini, rede de laboratórios com unidades em Minas Gerais, São Paulo, Rio de janeiro, Goiás e Belém. Em adultos, a recomendação é de três aplicações, e em crianças e adolescentes são duas aplicações. Para conscientizar a população, rede de laboratório lança a campanha #IssoValeASuaVida.
No SUS, as duas doses do imunizante estão disponíveis para garotos e garotas de 9 a 14 anos, pessoas com HIV e pacientes oncológicos. A vacinação ainda não atingiu a meta de 80% do público jovem, com cerca de 57% das meninas vacinadas com as duas doses e 36% dos meninos.
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