Ingredientes:
- 1 litro de água
Para o angu
- 2 xícaras de fubá de moinho d'água peneirado
- 2 xícaras de água fria
- 150 g de torresmo pururuca temperado
Para o torresmo
- Meio copo (americano)de água
- 1 dente de alho amassado
- 1 colher (sopa) de sal
- 3 folhas grandes de couve,picadas
Para a couve
- 4 dentes de alho amassados
- 1 colher (café) de sal
- 4 colheres (sopa) de banhade porco
Modo de Preparo:
O angu
Em uma tigela, dissolver o fubá em duas xícaras (chá) de água fria. Ferver um litro de água e despejar na mistura. Deixar cozinhar por 30 minutos, mexendo sempre, até soltar do fundo da panela.
O torresmo
Em uma panela, pôr o toucinho com água, alho e sal. Deixar cozinhar por uma hora, até dourar. Deixar o toucinho curtir na própria gordura, de um dia para o outro. Levar a carne ao fogo com a própria banha, fritando-a em fogo baixo, até pururucar. Escorrer a gordura e reservá-la para a couve.
A couve
Aquecer a banha de porco, fritar o alho, pôr a couve, retirar do fogo e misturar bem.
A montagem
Em um prato, despejar o angu e cobrir com a couve. Com as mãos, quebrar o torresmo em pedaços pequenos e salpicar por cima, juntamente com cheiro verde.
Aconchegante hospitalidade
Um sofá, uma TV antiga e a gostosa sensação de se sentir em casa. Quem entra no restaurante Casa Velha, em Córrego do Feijão, distrito de Brumadinho, a 41 quilômetros de BH, tem a nítida impressão de já conhecer cada cantinho. A decoração interiorana, o fogão e o forno a lenha, o cheiro de frango caipira que invade o ambiente, a boa música e a hospitalidade comprovam: ali está Minas. A certeza é ainda maior quando Suely Maria Ribeiro, proprietária do estabelecimento, põe à mesa a inesquecível especialidade do Tote, receita de seu pai.Degustado a colheradas, o prato causa polêmica, pois quem prova não consegue distinguir o que mais agradou: se a verdura, refogada em banha de porco e temperada com alho e sal, ou o torresmo, curtido em latas de alumínio, ou ainda o próprio angu, feito com fubá de moinho d'agua. O melhor tempero fica por conta da história do local, que Suely faz questão de contar: "Esta casa é de 1940; na década de 90, ela estava abandonada.
Em 2005, compramos e reformamos, mas mantivemos o estilo antigo e aconchegante". Imperdível. E o sabor das montanhas mineiras é ainda apresentado por Suely na lingüiça feita por ela sem conservantes, nas roscas, broas e biscoitos de polvilho feitos em folhas de bananeira. Em um lugar que tem gosto e cara das Gerais, é injusto eleger o que mais agrada o paladar.