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Estado de Minas Café da manhã

Biscoito de vidro

Receita fornecida por Marilda Ferreira Prado, de Buritis: (38) 3662-1217


postado em 26/08/2009 08:20

(foto: Jair Amaral)
(foto: Jair Amaral)

Ingredientes:

- 1 kg de polvilho doce

- 250 g de açúcar cristal

- 3 ovos

- 1 copo (americano) de óleo

- 1 pitada de sal

- Cravo da índia a gosto (opcional)

- Água para cozinhar

- Margarina para untar

- Gamelas:

- Qualquer cozinha ficará mais charmosa com as peças em imburana feitas na cidade de Buritis pelo popular Mundinho. Gamelas, tábuas e outros artigos, que combinam beleza e qualidade, são produzidos pelo artista sob encomenda.

- Contato:(38) 3662-1634.

Modo de Preparo:

Misturar os ingredientes, exceto a água e a margarina, e amassar bem, até começar a se soltar das mãos e dar ponto de enrolar. Fazer bolinhas de aproximadamente 4 cm de diâmetro. Encher uma panela grande com água e levar ao fogo. Quando começar a ferver, pôr as bolinhas de massa, aos poucos, conforme couber na panela. Retirar à medida que as bolinhas forem subindo e pôr em um pano úmido para escorrerem.

Levar para assar por cerca de 30 minutos em forno médio, em tabuleiro untado.



Que o cerrado seja para sempre

(foto: Jair Amaral)
(foto: Jair Amaral)

De Arinos, os viajantes seguem para Buritis, a 722 quilômetros de BH, para experimentar as iguarias da cidade que homenageia no nome um dos frutos abençoados do cerrado. O horário da chegada, já no fim da tarde, desperta no corpo aquela vontade de tomar um cafezinho passado na hora, com uma boa quitanda. A oferta vem melhor do que a encomenda. Na mesa, além da esperada bebida, uma iguaria que atravessa gerações e cultiva nome curioso que dá margem a especulações: é o biscoito de vidro, assim chamado não pela fragilidade, e muito menos pelos ingredientes, mas por sua cobertura brilhante e com aspecto de algo estilhaçado.

O biscoito sempre foi a alegria dos sete filhos de Marilda Ferreira Prado e, por isso, quando ela resolve prepará-lo, ele chega à boca com sabor de saudade. Perguntada sobre a origem da receita, Marilda titubeia: "Não sei de onde veio. Mas desde que me entendo por gente conheço esse biscoito". À mesa, o prato é disputado também pelos 11 netos, que são fãs das criações da vovó coruja. A proximidade das casas dos familiares faz com que esses momentos sejam comuns, o que enche a vó Marilda de satisfação e inspiração para fazer suas especialidades.

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