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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO SOBRE JOIAS

Michelle Bolsonaro: PF pede quebra de sigilo bancário de ex-primeira-dama

Pedidos foram enviados ao relator do caso, o ministro do STF Alexandre de Moraes


12/08/2023 20:48 - atualizado 12/08/2023 20:55
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Michelle Bolsonaro olhando para o lado
Ex-primeira-dama publicou um versículo bíblico em suas redes sociais (foto: Mazen Mahdi / AFP)
A Polícia Federal (PF) pediu a quebra de sigilos fiscal e bancário da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no inquérito que apura supostos desvios de presentes de alto valor oferecidos por autoridades estrangeiras a Jair Bolsonaro (PL).

O ex-presidente também foi alvo do pedido, conforme revelado na última sexta (11), dia de operação da PF contra aliados de Bolsonaro.


Os pedidos foram enviados ao relator do caso, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que decidirá se autoriza ou não.

 


A Folha ainda não conseguiu contato com a defesa de Michelle. Na madrugada deste sábado (12), a ex-primeira-dama publicou um versículo bíblico em suas redes sociais. "Há uma promessa linda na Bíblia que diz: Quando for a hora certa, Eu, o Senhor, farei acontecer".


No dia anterior, o blog da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, divulgou video que mostra a reação de Michelle a mulheres que a questionaram naquele dia sobre o paradeiro de joias dadas por autoridades de outro países.


Michelle foi até a mesa das mulheres, em um restaurante de Brasília, e respondeu: "você é tão mal-informada que sabe onde estão as joias".

 


A reação mais agressiva partiu do amigo, o maquiador Agustin Fernandez, que xingou as mulheres. O vídeo sugere que ele também jogou um copo de gelo nelas -é possível ouvir o barulho e ver pedras de gelo caindo.

 

Em nota enviada ao blog, a assessoria da ex-primeira-dama afirmou que Michelle "apenas respondeu aos insultos" e repudia esse tipo de ação. Fernandez não se pronunciou.


A investigação sobre as joias e presentes dados por autoridades de outros países a Jair Bolsonaro (PL) aponta as digitais do ex-presidente na suspeita de desvio de bens públicos para enriquecimento pessoal.


A ação deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (11), batizada de Lucas 12:2, dá início à reta final das apurações que podem resultar na acusação de Bolsonaro como líder de uma organização criminosa.


Embora não tenha sido alvo das diligências, como foi o general Mauro Lourena Cid, pai do ajudante de ordens Mauro Cid, Bolsonaro teve pedido de quebra de seus sigilos e deve ser ouvido em breve pela PF.

 


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