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Estado de Minas CONFUSÃO

Reunião de vereadores termina em pancadaria e polícia

Parlamentar de Brumadinho fazia denúncia-crime contra colega quando foi agredido por partidários do acusado


24/03/2023 08:04 - atualizado 24/03/2023 10:57

Terminou em pancadaria e com intervenção da Polícia Militar a sessão da Câmara de Vereadores de Brumadinho,na noite dessa quinta-feira (23/3).

O vereador Pastor Marcelo dos Santos foi vítima de agressão quando oferecia uma denúncia-crime contra o ex-vereador Guilherme Moraes, por agressão sexual de vulnerável. Os autores das agressões seriam um correligionário do acusado e um homem, segundo a vítima, chamado de Cirleno Gonçalves.

 

Esta foi, segundo o pastor Marcelo, a segunda vez que ele foi agredido. A primeira ocorreu no último dia 21, quando ele fez a primeira denúncia e que resultou na renúncia de Guilherme - é do Partido Verde (PV) e foi o candidato mais votado na última eleição. “Na época, o presidente da mesa era o vereador Daniel Hilário, que é partidário de Guilherme e decidiu pelo arquivamento da denúncia. Voltei a fazer a denúncia-crime e dessa vez, foi aceita pelo presidente da mesa, vereador Ricardo Trajano”. 

 

O momento da agressão aconteceu quando o pastor Marcelo lia a denúncia e a mesa diretora foi invadida pelos dois agressores.

 

Outros vereadores intervieram, tirando o pastor da confusão. O pastor pediu, então, a presença da Polícia Militar, pelo telefone 190. Os policiais chegaram ao local e detiveram os agressores.


A Câmara de Brumadinho foi palco de uma briga generalizada na noite de quinta-feira
A Câmara de Brumadinho foi palco de uma briga generalizada na noite de quinta-feira (foto: Câmara Municipal de Brumadinho)

O caso foi parar na Delegacia de Polícia Civil de Brumadinho. O vereador agredido e os suspeitos de agressão foram ouvidos. Eles permaneceram na delegacia até por volta de 5h, quando foram liberados para irem para suas casa.

Testemunhas

Segundo o pastor Marcelo, o mais revoltante é que tudo aconteceu na frente da vítima. “A mãe da menina violada e a criança estavam presentes no plenário e presenciaram tudo, um ato de violência, que nunca deveria ter acontecido”.



 


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