O procurador-geral Augusto Aras afirmou nesta sexta-feira (2) que a PGR (Procuradoria-Geral da República) passou a ser sabotada ao ser o destino de centenas de representações para que autoridades sejam investigadas.
Sem citar o presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente o principal alvo dos pedidos de apuração que chegam ao órgão, o chefe do Ministério Público Federal afirmou que os documentos são baseados em "meras notícias de jornais previamente plantadas".
"Esta Procuradoria passou a ser literalmente sabotada, e eu digo sabotada mesmo, com centenas e centenas de representações, notícias-crimes, baseadas em meras notícias de jornais previamente plantadas", afirmou procurador-geral.
As declarações fazem parte de um vídeo publicado no canal do PGR no Youtube.
"Isso é uma sabotagem ao nosso trabalho porque cada representação que chega a esta instituição é levada a análise de um servidor que faz uma triagem acerca da idoneidade da autoria, do conteúdo, das provas. Ela é levada depois a um procurador da República e, depois, ao PGR."
E prosseguiu: "Tudo isso é perda de tempo, perda de dinheiro público. Tudo isso é parte de uma estratégia para que esse procurador continue investigando as verdadeiras organizações criminosas que existem neste país."