
A informação foi confirmada pelo Correio com o advogado de Ribeiro, Daniel Bialski. Segundo a defesa, o ex-ministro está "indo encontrar a família" após revogação da prisão.
Audiência suspensa
A decisão do desembargador Ney Bello foi tomada na manhã de hoje e enviada com urgência à 15ª Vara Federal de Brasília, que decretou as prisões. O magistrado argumenta, em sua decisão, que Milton Ribeiro não faz parte mais do governo atual e que os fatos investigados não são atuais, o que não justifica sua prisão.
"Por derradeiro, verifico que além de ora paciente não integrar mais os quadros da Administração Pública Federal, há ausência de contemporaneidade entre os fatos investigados — 'liberação de verbas oficiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Ministério da Educação direcionadas ao atendimento de interesses privados' — supostamente cometidos no começo deste ano, razão pela qual entendo ser despicienda a prisão cautelar combatida", diz o documento.
Milton Ribeiro passou a noite na sede da PF na capital paulista, e tinha audiência de custódia marcada para esta tarde. Com a soltura, porém, a audiência foi suspensa.