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Estado de Minas VEJA A REPERCUSSÃO

Ciro chama Eduardo Bolsonaro de 'verme'; Lula e Moro defendem Míriam Leitão

Deputado e filho do presidente debochou das torturas sofridas pela jornalista durante a ditadura militar


04/04/2022 15:06 - atualizado 04/04/2022 15:38

Eduardo Bolsonaro em plénario
Eduardo Bolsonaro, deputado federal (foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados )
Os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT) expressaram, nesta segunda-feira (4/4), a solidariedade à jornalista Míriam Leitão, que foi atacada nas redes sociais pelo deputado federal e filho “03” do presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

De acordo com Lula, “seres humanos não precisam concordar entre si, mas comemorar o sofrimento alheio é perder de vez a humanidade”.

O ex-presidente ainda disse que Eduardo defende o “indefensável”. Ainda segundo o ex-presidente, Jair Bolsonaro tem medo de perder as eleições pelas ações dos filhos e por isso também “ataca qualquer pessoa por qualquer coisa”. 

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“A preocupação de Bolsonaro é destruir o que vem pela frente. Não podemos aceitar provocação e nem fazer o jogo rasteiro que eles vão fazer”, disse.

Já Ciro Gomes, chamou Eduardo Bolsonaro de "verme". “Difícil saber quem é o pior dos torturadores. O que fere primeiro ou o que reacende a chaga da memória sempre aberta de um torturado”, disse.

De acordo com Ciro, ao debochar de Miriam Leitão, Eduardo Bolsonaro “provoca esta sombria reflexão”. 

O ex-juiz Sergio Moro (UB) também comentou sobre o assunto. O ex-ministro desistiu da candidatura à Presidência na semana passada, mas condenou as ações do filho do presidente. 

“É inaceitável usar um episódio de tortura para atacar a jornalista Miriam Leitão. A vergonha está no ofensor. Covarde é quem ofende mulher”, escreveu.

Entenda


Ontem, domingo (3/4), Eduardo Bolsonaro respondeu a um artigo da jornalista Míriam Leitão que dizia que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é um inimigo da democracia. Em seu Twitter, Eduardo escreveu "ainda com pena da cobra".

A jornalista foi presa e torturada durante a ditadura militar. Ela relata que em uma das sessões de tortura, quando estava grávida, foi trancada em uma sala junto com uma jiboia.


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