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Estado de Minas AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS

Bolsonaro diz ter "vontade de privatizar a Petrobras"

Vou ver com a equipe econômica o que a gente pode fazer. Porque o que acontece é que (...) quando aumenta a culpa é minha


15/10/2021 08:00 - atualizado 15/10/2021 08:46

Bolsonaro participou do lançamento do programa Turismo sem Drogas, com os ministros do Turismo, Gilson Machado, e da Justiça, Anderson Torres, e o presidente da Embratur, Carlos Brito
Bolsonaro participou do lançamento do programa Turismo sem Drogas, com os ministros do Turismo, Gilson Machado, e da Justiça, Anderson Torres, e o presidente da Embratur, Carlos Brito (foto: ISAC NÓBREGA/PR)

Brasília – O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que tem "vontade de privatizar a Petrobras" devido às críticas que tem recebido pelo aumento dos combustíveis. A declaração ocorreu durante entrevista à rádio Novas de Paz, de Pernambuco. "É muito fácil: aumentou a gasolina, culpa do Bolsonaro. Eu tenho vontade. Já tenho vontade de privatizar a Petrobras. Vou ver com a equipe econômica o que a gente pode fazer. Porque o que acontece é que eu não posso, não é controlar, eu não posso melhor direcionar o preço do combustível, mas quando aumenta a culpa é minha. Aumenta o gás, a culpa é minha, apesar de ter zerado o imposto federal. Reconheço que não pode zerar o ICMS, mas a cobrança não pode ser feita com um percentual sobre o preço na bomba", afirmou.

- Leia: Gasolina rompe barreira dos R$ 7,00 em Minas

Durante a entrevista, Bolsonaro prometeu uma notícia-bomba a favor dos medicamentos do chamado tratamento precoce. "Está sendo ultimado um estudo aqui com a gente. Centenas de milhares de pessoas poderiam estar vivas se tivessem feito tratamento precoce", afirmou ele sobre o uso de medicamentos sem comprovação científica contra a COVID-19.

Ele também voltou a criticar o chamado "passaporte da vacinação", que em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo têm mantido pessoas que se recusam a tomar a vacina contra COVID-19 longe de determinados eventos e espaços públicos. "As pessoas que contraem o vírus têm uma vacina natural", disse o presidente, reforçando que, mesmo não tendo tomado o imunizante, tem alta proteção contra o vírus. "Por que vou tomar a vacina para conseguir uma quantidade de anticorpos menor? Por que essa obsessão?", declarou ele à rádio.

Bolsonaro também voltou a criticar a vacina da CoronaVac, que virou o símbolo do embate político contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O presidente voltou a alegar que a CoronaVac estava sendo vendida por US$ 10 ao Ministério da Saúde. No entanto, a Sinovac, que faz parceria na produção do imunizante com o Butantan, ofereceu por US$ 5. "O preço caiu ou era superfaturado pelo Butantan?", questionou. Segundo o chefe do Executivo, a temática já está sendo investigada pelo governo. "A vacina é importante? Para muita gente é. Mas respeito quem não quer tomar. Várias vacinas não têm comprovação científica", disse.

Para o presidente, é preciso que o país saiba viver com o vírus, pois ele "veio para ficar". "O Brasil tem que voltar à normalidade para todos nós sonhamos com dias melhores", disse. Bolsonaro reconheceu a difícil situação econômica do país, mas disse que é preciso que as críticas tenham fundamento. "Deus me colocou aqui, só ele me tira daqui", declarou, repetindo frase diversas vezes usada.

DROGAS Bolsonaro participou, ontem, no Palácio do Planalto, do lançamento do programa Turismo sem Drogas, que prevê a execução de ações e estratégias de prevenção às drogas nas atividades do setor. O programa é iniciativa da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e dos ministérios da Cidadania e do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). Serão espalhados cartazes por diversos estabelecimentos comerciais com informações sobre o combate às drogas no Brasil, assistência médica e canais de denúncia.

O presidente da Embratur, Carlos Brito, disse que turismo é sinônimo de "felicidade, amor e cuidado", ou seja, "o contrário do que as drogas trazem para as pessoas". Segundo ele, será um programa de alerta e conscientização sobre o turismo responsável. "A ação turismo sem drogas visa sensibilizar nossos turistas brasileiros e estrangeiros de que é possível aproveitar o máximo as experiências culturais, gastronômicas, esportivas, a natureza exuberante do Brasil e o calor humano do nosso povo sem o uso de substâncias que causam malefícios à saúde e que estão associadas a atividades que trazem grandes prejuízos à sociedade", disse Brito. (Leia mais sobre ICMS e combustíveis nas páginas 5 e 8)


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