
Segundo o parlamentar, a lista inclui o líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), além dos médicos Nise Yamaguchi e Paolo Zanotto.
“O líder do governo, pela negociata das vacinas, Ricardo Barros. Osmar Terra, (por ser) o porta-voz do negacionismo. E integrantes do gabinete paralelo, Nise Yamaguchi, Zanotto e outros”, justificou o político à GloboNews.
Ainda segundo Calheiros, a CPI também vai enquadrar “ilustres membros do gabinete do ódio e pessoas que fecharam as portas para negociações de vacinas”.
Conclusão da CPI
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse na última sexta-feira (8/10) que o relatório final da investigação será apresentado em 19 de outubro. O senador estima que o documento resultará no indiciamento de ao menos 50 pessoas físicas e jurídicas, por ao menos 11 crimes. Entre eles, prevaricação, crime contra a vida, charlatanismo e crimes de responsabilidade.
“Devemos ter algo em torno de 50 autoridades indiciadas no relatório final. Cinquenta pessoas, públicas ou privadas, apontadas como indiciadas”, afirmou Randolfe, também em entrevista GloboNews.
Na ocasião, Rodrigues disse ainda que o Senado Federal vai instituir um observatório com os participantes da investigação para acompanhar os desdobramentos do relatório aprovado.
O documento será votado no dia 20 de outubro. Nos dias 27 e 28, ele deve ser entregue à força-tarefa do Ministério Público de São Paulo, à CPI da Câmara Municipal de São Paulo e à CPI da Assembleia Legislativa da capital paulista, que conduzirá investigações envolvendo a operadora de saúde Prevent Senior.
