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Estado de Minas CPI DA COVID

Aziz chama Bolsonaro de 'mito' e fala sobre ataques: 'Não vou responder'

O presidente chegou a chamar a CPI de "circo" e disse que os verdadeiros culpados pelo superfaturamento de vacinas eram Renan Calheiros e Omar Aziz


04/08/2021 14:44 - atualizado 04/08/2021 15:22

Senador Omar Aziz (PSD-AM)
Senador Omar Aziz (PSD-AM) (foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, senador Omar Aziz (PSD-AM), respondeu aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra ele e o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
 

A declaração de Aziz foi feita após o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) pedir a palavra.

"Queria responder nosso presidente, o ‘mito’, que diz que eu e Renan queríamos superfaturar vacina É uma vergonha", disse Aziz. "Quando você estiver com o presidente, fala que ele passou tanto tempo no Parlamento que esqueceu como funciona", afirmou para Rogério.

Aziz disse que “nem iria gastar o tempo” respondendo a Bolsonaro porque “não vale a pena”.
 
 

O dia da CPI


O tenente-coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa depõe nesta quarta-feira (4/8), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, do Senado.

O ex-diretor substituto do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, exonerado em janeiro, era subordinado ao então diretor de Logística da pasta Roberto Ferreira Dias, e participou de jantar em restaurante em Brasília onde teria sido feita a proposta de pagamento de propina de US$ 1 por dose na compra da vacina da AstraZeneca.

O pedido de convocação foi feito pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Segundo o policial militar Luiz Paulo Dominguetti, representante da empresa Davati Medical Supply, que fez a denúncia ao jornal Folha de S. Paulo, o encontro ocorreu em 25 de fevereiro deste ano, no restaurante Vasto, em um shopping em Brasília.

Na ocasião, ele apontou que o coronel Blanco estava presente e que o teria apresentado a Roberto Dias. O ex-diretor de Logística confirmou que o jantar aconteceu, mas negou as acusações sobre o pedido de propina em 7 de julho, quando foi ouvido pela comissão.

Cristiano Carvalho, outro vendedor da empresa Davati Medical Supply no Brasil, também citou o militar durante seu depoimento aos parlamentares, em 15 de julho. “A informação que veio a mim não foi 'propina'. Ele (Dominguetti) usou 'comissionamento'". Se referiu ao comissionamento sendo do grupo do tenente-coronel Marcelo Blanco e da pessoa que o tinha apresentado a Blanco, de nome Odilon”, declarou Carvalho. 

Os senadores aprovaram ainda requisições ao Comando do Exército Brasileiro de todos os relatórios e informações de inteligência, com as correspondentes cópias, a respeito do tenente-coronel Blanco, assim como de Antônio Élcio Franco (ex-secretário-executivo da Saúde), Alexandre Martinelli Cerqueira (ex-subsecretário de Assuntos Administrativos da Saúde) e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
 
Instalada em 27 de abril deste ano, a CPI da COVID apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e repasses de verbas a estados e municípios.  
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
 

O que é uma CPI?

As comissões parlamentares de inquérito (CPIs) são instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relevância ligado à vida econômica, social ou legal do país, de um estado ou de um município. Embora tenham poderes de Justiça e uma série de prerrogativas, comitês do tipo não podem estabelecer condenações a pessoas.

Leia também: Entenda como funciona uma CPI


O que a CPI da COVID investiga?

  


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