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Estado de Minas 60 DIAS DE CPI

Aziz sobre Bolsonaro: 'Se fosse mentira teria chamado Miranda de picareta'

O presidente da CPI da COVID no Senado Federal afirmou que acredita nas declarações do deputado Luis Miranda (DEM-DF)


04/07/2021 21:50 - atualizado 04/07/2021 22:03

Presidente da CPI da COVID, senador Omar Aziz (PSD-AM)(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Presidente da CPI da COVID, senador Omar Aziz (PSD-AM) (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, afirmou que acredita nas declarações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF). Em depoimento, ele revelou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sabia das irregularidades na compra da vacina Covaxin.

“Nenhum servidor federal foi acionado pelo presidente após a denúncia do deputado Luis Miranda para fazer qualquer tipo de investigação. Se tivesse sido [mentira], pode ter certeza que o presidente já teria chamado Miranda de mentiroso, cafajeste, vagabundo e picareta. Essa é a forma como ele trata as pessoas que se opõem a ele ou tentam imputar alguma coisa”, disse Aziz em entrevista à TV Cultura.

Segundo Miranda, ele foi ao presidente alertar que havia corrupção na compra da vacina indiana e Bolsonaro citou o nome do deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), líder do governo na Câmara.

O depoimento dos irmãos Miranda na CPI da COVID foi na sexta-feira (25/6) e desde então, o presidente não desmentiu as declarações do deputado.
 

60 dias de CPI

Nas redes sociais, o senador também defendeu o trabalho da CPI. "Não adianta tentar desqualificar a CPI ou insultar seus membros.  Nada vai intimidar nosso trabalho! Temos mostrado os fatos para a população. E o mais importante: mais pessoas estão sendo vacinadas.", ressaltou.
 
 

Próximos dias 

Omar Aziz também afirmou que quer ouvir ainda esta semana o empresário Cristiano Alberto Carvalho, representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil. Ele desmentiu o depoimento de Luiz Paulo Dominguetti à CPI, dizendo que ele queria "aparecer".

"[A CPI]Tem a vontade de ouvir essa semana ainda o senhor Cristiano que criou toda essa celeuma em relação a ida desse senhor que esteve essa semana. Nós queremos saber o que motivou eles a fazerem isso, até tentar de uma forma muito desleal trazer um áudio pra desvirtuar e tentar fazer com que a CPI mudasse o rumo das investigações", disse em entrevista à GloboNews.


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