![Ricardo Barros é o líder do governo Bolsonaro na Câmara(foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados) Ricardo Barros é o líder do governo Bolsonaro na Câmara(foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)](https://i.em.com.br/iFeoGiKbhrx5HRCewqilijx2ebk=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/07/02/1283093/20210702233304519794o.jpg)
Barros recorreu ao Supremo depois que a CPI lhe enviou ofício informando que o seu depoimento seria adiado, sem marcar outra data.
Em depoimento à CPI da COVID, no último dia 25, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que o presidente Jair Bolsonaro citou o nome do líder do governo ao receber denúncias de um esquema de corrupção nas negociações para a compra da vacina indiana Covaxin. Pelo relato de Miranda aos senadores, Bolsonaro afirmou que as irregularidades eram "rolo" de Barros.
Tanto Miranda quanto o líder do governo são agora alvo de representações no Conselho de Ética da Câmara. O primeiro, por aliados de Bolsonaro, que defendem a perda de seu mandato; o segundo, pela oposição.
A defesa de Barros alega que adiar o seu depoimento à CPI da COVID constitui abuso de poder.
De acordo com o mandado de segurança apresentado ao Supremo, "(Barros) necessita da concessão de medida liminar na medida em que é evidente o prejuízo inestimável que lhe causa cada dia em que não pode se manifestar na mesma arena em que lhe vêm sendo feitas descabidas acusações, vale dizer, na CPI".