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Estado de Minas GOVERNO FEDERAL

Bolsonaro deve ignorar lista tríplice do MPF e sinaliza recondução de Aras na PGR

Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Ubiratan Cazetta tentou convencer Bolsonaro a indicar um dos nomes da lista tríplice


02/07/2021 18:28 - atualizado 02/07/2021 19:52

Bolsonaro indicou recondução de Augusto Aras como procurador-geral da República(foto: José Cruz/Agência Brasil)
Bolsonaro indicou recondução de Augusto Aras como procurador-geral da República (foto: José Cruz/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro deve ignorar a lista tríplice de indicados para ocupar o cargo de procurador-geral da República e sinaliza a recondução do atual titular, Augusto Aras. A lista apresentada por representantes do Ministério Público Federal (MPF) é formada pelos subprocuradores Luiza Frischeisen, Mario Bonsaglia e Nicolao Dino. Eles passaram por eleição interna durante a qual sustentaram suas visões e defenderam propostas para o cargo.

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Ubiratan Cazetta tentou convencer o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a indicar um dos nomes desta lista tríplice para o comando da PGR. O chefe do Executivo, no entanto, não se mostrou sensível aos argumentos e deve manter Aras, cujo mandato se encerra em setembro.

"Reafirmamos nossa posição em defesa da escolha de um nome da lista por questão de transparência e democracia. Também lembramos que ele votou a favor da lista tríplice quando era parlamentar", disse Cazetta ao Broadcast Político. O encontro entre eles ocorreu nesta quinta-feira, 1, no Palácio do Planalto, para a entrega do ofício com os nomes dos três indicados pelo Ministério Público Federal.

Ao indicar Aras, em setembro de 2019, Bolsonaro rompeu com tradição iniciada em 2003 de escolher integrantes da lista tríplice do MPF.

Críticos do governo veem a nomeação de quadros de fora da lista como tentativa de controlar o Ministério Público, responsável por investigar eventuais irregularidades do Executivo. "É um cargo de fiscalização, não é feito para agradar", ressalta Cazetta.


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