
O filho contou que não reconhecia algumas notícias que afirmavam que o pai estava frágil e que costumava chorar na frente dos médicos: “Era totalmente ao contrário o clima do hospital. Ele foi muito guerreiro. Batalhou muito. Ele sempre com coragem de enfrentar a doença. A gente sentia a vontade que ele tinha. O sorriso no rosto no dia a dia”.
Mesmo em dias mais difíceis, ele afirmou que só viu Bruno chorar uma vez: “Estava só eu e ele no quarto. Foi quando teve que se licenciar, que o câncer avançou para os ossos. Eu falei que ia dar certo, que a gente ia vencer".
"Fui a última pessoa que conversou com ele consciente. Não fazia a menor ideia de que seria a última conversa. Foi breve. 'Boa sorte na prova'. No dia seguinte, quando vi ele sedado, foi muito forte, fiquei muito mal. Depois de 1 hora tentei ficar mais tranquilo. Voltei e fiquei 100% do tempo ao lado dele".
O filho relembrou ainda sobre o jogo do Santos que assistiu no estádio com o pai, mesmo durante a pandemia da covid-19: "Cheguei a conversar com o médico dele e ele falou que não foi por acaso. Ele sabia os riscos da imprensa, etc, mas foi por coração. Ele tinha esse desejo de me levar numa final de Libertadores", finalizou.
