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Estado de Minas POLÍTICA

Gilmar Mendes é o quinto ministro do STF a ser vacinado

Além de Gilmar, também já foram vacinados os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e o presidente da Corte, Luiz Fux


17/04/2021 14:45 - atualizado 17/04/2021 17:19

Em dezembro do ano passado, o Supremo decidiu a favor da vacinação obrigatória (foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF )
Em dezembro do ano passado, o Supremo decidiu a favor da vacinação obrigatória (foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF )
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, informou ter sido vacinado ontem, 16, contra a covid-19 no Distrito Federal. Com 65 anos de idade, Gilmar é o quinto ministro da Corte a receber a primeira dose do imunizante. A vacinação foi anunciada e comemorada em sua página oficial do Twitter.

"Ontem tomei a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Parabenizo a Secretaria de Saúde do DF que tem trabalhado intensamente pelo avanço da imunização na capital. A ciência salva vidas! #VacinaParaTodos #VivaOSuS", escreveu.

Além de Gilmar, também já foram vacinados os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e o presidente da Corte, Luiz Fux - que já foi contaminado com a covid-19 em setembro do ano passado. Os primeiros a se imunizarem foram Marco Aurélio Mello, de 74 anos, e Rosa Weber, de 72 anos. Decano da Corte, Mello se aposentará em julho deste ano, quando completa 75 anos, abrindo uma nova vaga para indicação do presidente Jair Bolsonaro.

Em dezembro do ano passado, o Supremo decidiu a favor da vacinação obrigatória contra o novo coronavírus, sem que isso signifique uma imunização à força. Na prática, Estados e municípios terão autonomia para definir sanções contra quem não tomar a vacina, desde que sejam medidas razoáveis e amparadas em leis.

Na época, Bolsonaro foi contrário à decisão. O chefe do Executivo afirmou que uma vacina "experimental" não poderia ser obrigatória. Além disso, argumentou que não haveria vacina para toda a população e, por isso, não seria possível aplicar medidas restritivas a quem não se vacinasse. Ele reiterou que da parte do governo federal não haveria restrições. "Não tem medida impositiva no ano que vem, zero, porque não tem vacina para todo mundo", disse em transmissão ao vivo nas redes sociais no dia 17 de dezembro de 2020.

Desde então, o presidente e aliados adequaram seus discursos para um tom mais favorável aos imunizantes, que agora são vistos pelo chefe do Executivo como a alternativa para vencer a crise sanitária e retomar a economia. Apesar disso, Bolsonaro tem dito que será o "último" a se vacinar, mesmo que a imunização já esteja disponível para sua idade, 66 anos, no DF.

Além de ministros do Supremo, membros do alto escalão do governo também já garantiram a primeira dose, entre eles o vice-presidente Hamilton Mourão e os ministros Paulo Guedes (Economia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura), além de Marcelo Queiroga (Saúde), vacinado antes de assumir o cargo.


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