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Estado de Minas

Pazuello: 'Não somos máquina de fabricar soluções'

Em vídeo, Ministro reconhece 'grave momento da pandemia'


03/03/2021 23:13 - atualizado 03/03/2021 23:25

O Brasil registrou 1.910 novas mortes em decorrência da COVID-19(foto: AFP / Sergio Lima)
O Brasil registrou 1.910 novas mortes em decorrência da COVID-19 (foto: AFP / Sergio Lima)
No dia em que o Brasil atingiu o maior índice de mortos pelo novo coronavírus, 1.910 registros em 24 horas, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que "não somos [governo] uma máquina de fabricar soluções". Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (03/03), o ministro reconheceu o momento grave da pandemia e falou das vacinas da Pfizer e Janssen. 
 
 
 
MORTES POR COVID-19 
 
O Brasil registrou 1.910 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, o que representa um novo recorde diário, superando a marca de ontem (1.641). Com isso, chega a 259.271 o número total de vidas perdidas no País em razão do novo coronavírus. Os números foram atualizados nesta quarta-feira, 3, pelo Ministério da Saúde.
 
Somente no Sudeste, foram registradas, nas últimas 24 horas, 799 mortes pela covid. A região já acumula 119.091 óbitos em razão da doença. O Sul teve mais 389 mortes, somando 32.433 ao todo. O Nordeste contabilizou 326 óbitos em 24 horas, somando um total de 57.384. O Centro-Oeste chegou a marca de 22.781 mortes, com 234 novos registros. O Norte teve 162 novos óbitos, chegando a 27.582.
 
No mesmo intervalo, foram contabilizados 71.704 novos casos da doença no Brasil, elevando o total de registros para 10.718.630. Esse foi o segundo maior número de casos de covid-19 em 24 horas. Só não supera a marca registrada em 7 de janeiro, quando o País contabilizou 87.843 casos.
 
COMPRA DE VACINAS
 
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira, 3, que pretende fechar ainda nesta quarta-feira, 3, a compra da vacina da Pfizer. A promessa foi feita a representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
 
A fala de Pazuello ocorre no momento de explosão de internações e colapso de sistemas de saúde em todo o País. O governo é pressionado para ampliar a oferta de imunizantes, mas Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro rejeitam há meses a oferta da Pfizer.
 
O ministro não informou quantas doses da Pfizer devem ser compradas. Em apresentações recentes a prefeitos e governadores, Pazuello disse que a negociação seria por 100 milhões de doses, mas com a entrega de uma primeira parcela de 8,71 milhões de doses em julho. O restante, entre outubro e dezembro.
 
A Câmara aprovou na terça-feira, 2, um projeto para que a União possa assumir as responsabilidades por eventuais efeitos adversos de vacinas da covid-19. Trata-se de exigência da Pfizer e da Janssen que o governo vinha apontando como abusiva.
 
Com informações de Estadão Conteúdo


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