(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas RELAÇÃO

Hoje aliado no Congresso, general Heleno criticou o Centrão em 2018

Atual ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) disse que o grupo era o exemplo de impunidade


02/02/2021 20:27 - atualizado 02/02/2021 21:14

General Heleno fez paródia com samba e disparou contra Centrão em 2018(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
General Heleno fez paródia com samba e disparou contra Centrão em 2018 (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
 
Um vídeo que circulou nas redes nesta semana mostra o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, ironizando o Centrão, grupo aliado do governo de Jair Bolsonaro, que ajudou nas eleições do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara e do mineiro Rodrigo Pacheco (DEM) à presidência do Senado. 
 
Nas imagens da convenção nacional do PSL de 22 de julho de 2018, no Rio, o ministro parodiou um samba que ficou eternizado pelo cantor Bezerra da Silva: "Se gritar pega centrão, não fica um meu irmão", cantou, substituindo a palavra "ladrão", da letra original, pelo nome dado ao grupo de partidos.
 
Em seu discurso na convenção, em que foi lançada a candidatura de Bolsonaro à Presidência, Heleno afirmou que o grupo de partidos é o "exemplo da impunidade", citando esquemas de corrupção, como a Lava-jato.
 
“Querem reunir todos aqueles que precisam escapar das barras da lei em um só núcleo. Quanto maior, melhor, mais eles vão se proteger. E daí surgiu esse Centrão. O primeiro ato do presidente que foi eleito carimbado de Centrão vai ser uma anistia ampla e restrita. Vai ser o indulto de todos que estão envolvidos na Lava-Jato em todos os processos. Vai sair todo mundo 0 a 0", afirmou Heleno.
 
Formado por partidos como Republicanos, Progressistas e Solidariedade, o bloco informal se tornou desde o ano passado um dos aliados do governo, que havia sofrido diversas derrotas políticas no Congresso.
 
Gradativamente, Bolsonaro distribuiu cargos ao Centrão em troca de votos, em política conhecida como "toma lá, dá cá", amplamente criticada por Bolsonaro na campanha eleitoral.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)