
Segundo o jornal, apenas três meses depois uma proposta foi colocada em pauta pela pasta comandada por Eduardo Pazuello. A reportagem pontua ainda que o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia determinado, em 12 de agosto, que o ministério de Walter Braga Netto elaborasse, no prazo de 15 dias, ações planejadas e indicações de riscos para a vacinação. Também consta que, em 60 dias, o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais deveriam apresentar um planejamento quanto à questão.
À época, a Casa Civil justificou que tinha 'incompetência institucional' para adotar as três medidas e que a política de vacinação era exclusiva do Ministério da Saúde. A pasta de Braga Netto enviou nota à Folha de São Paulo, negando ter acontecido omissão ou recusa.
Na nota, declarou que estabeleceu "inúmeras ações interministeriais" para minimizar as consequências da pandemia e que destinou um grupo de trabalho de vacinação para coordenar os "esforços" da União.