
A manifestação do parlamentar é um crítica ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e um reforço no apoio público que vem dando ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ontem, Maia acusou Salles de querer destruir o governo. "O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo", escreveu Maia, também no Twitter.
Tem gente que é expert em tentar destruir o governo. Que o digam as MPs caducadas:
— Eduardo Bolsonaro%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 (@BolsonaroSP) October 25, 2020
-Liberdade estudantil
-Liberdade do futebol
-Bolsa família
-Regularização fundiária
-Balancete empresarial
-Anti imposto sindical
Neste sábado, um movimento coordenado de parlamentares reforçou o apoio a Ramos. Além de Maia e outras lideranças partidárias e do governo no Congresso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também endossou a campanha em defesa de Ramos.
Salles, por sua vez, conta com apoio da ala ideológica do governo e do deputado Eduardo Bolsonaro. Ontem, em entrevista ao Estadão, o chefe do Meio Ambiente deu o assunto como "encerrado".
Dentre as Medidas Provisórias listadas por Eduardo, estão a da "Liberdade estudantil", que previa a retirada do monopólio da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) sobre a emissão de carteirinhas estudantis, que perdeu validade em fevereiro; a do 13º salário para o Bolsa Família, que caducou em março; a da regularização fundiária, que perdeu validade em maio; a do "balancete empresarial", que desobrigava as empresas de publicar seus balanços em jornais impressos e foi rejeitada em maio por uma comissão mista; a que impedia o desconto de contribuição sindical em folha, que perdeu a validade ainda em 2019; e a da "Liberdade do Futebol", que alterava as regras sobre direitos de transmissão de eventos esportivos e caducou neste mês.
