![O presidente está participando durante a tarde de uma reunião no Planalto (foto: Agência Brasil/Reprodução) O presidente está participando durante a tarde de uma reunião no Planalto (foto: Agência Brasil/Reprodução)](https://i.em.com.br/6mGsLBP56jmXhSQu-NKN90ercUY=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2020/09/08/1183494/20200908152056472199a.jpg)
“Aumentou, a gente sabe que aumentou, mas imagina se o pessoal do campo tivesse ficado em casa, não teríamos o que comer. Nós vamos pedir que o lucro seja perto de zero”, disse Bolsonaro.
De acordo com o presidente, outras medidas para conter a inflação estão sendo tomadas pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Agricultura, Tereza Cristina.
Inflação
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços (IGP) registrou alta de 3,87% em agosto. A taxa é superior à observada em julho (2,34%). O indicador nacional acumula taxas de 11,13% no ano e de 15,23% em 12 meses.
A alta de julho para agosto foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que tiveram alta de 5,44% em agosto. Em julho, a taxa de inflação havia sido de 3,14%.
"Remédio do Bolsonaro"
Na mesma reunião, Bolsonaro voltou a falar sobre hidroxicloroquina. Segundo ele, 40 mil vidas poderiam ter sido preservadas se o medicamento fosse utilizado no tratamento da COVID-19. Vale relembrar, que a cloroquina não tem eficácia comprovada.
“Pelo que tudo indica, alguns estudos, mortes poderiam ter sido evitadas em até 30%. Se for verdade, parece que sim, 30% de pouco mais de 120 mil daria quase 40 mil [pessoas] que poderiam ter suas vidas preservadas. Mas parece que, no Brasil, isso foi politizado. Chegaram a falar em ‘remédio do Bolsonaro’, mas nós precisávamos mostrar uma alternativa.”
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa