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Estado de Minas GOIÁS

Bolsonaro inaugura usina de energia

Presidente participou da solenidade ao lado do governador Ronaldo Caiado e voltou a cumprimentar apoiadores sem fazer uso de máscara


30/08/2020 04:00

Durante discurso, Bolsonaro reforçou que o governo não permitirá a taxação do Sol (foto: Marcos Corrêa/PR)
Durante discurso, Bolsonaro reforçou que o governo não permitirá a taxação do Sol (foto: Marcos Corrêa/PR)
O presidente Jair Bolsonaro continua com a agenda de viagens pelo país. Ontem, o chefe do Executivo desembarcou em Caldas Novas (GO) e repetiu o gesto de, sem o uso de máscara, cumprimentar apoiadores em meio à aglomeração, com apertos de mãos e tapinhas nos ombros, além de tirar selfies. Logo depois, ao subir as escadas que davam acesso ao palco, o presidente tropeçou, se levantou, acenou à plateia e seguiu para discursar.

Bolsonaro participou da solenidade de inauguração do Parque de Usina de Energia Fotovoltaica ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e do prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal. A usina, com capacidade para iluminar 4.256 casas, foi construída com recursos privados e pertence ao grupo Di Roma, que tem um complexo turístico na cidade goiana, cujo principal atrativo são as águas termais.

Durante o discurso, Bolsonaro ressaltou que o governo não permitirá a taxação do Sol. “Eu vou fazer justiça. Quem estava decidindo isso era a Aneel e as agências, meus amigos, eles são independentes e as suas decisões têm que ser cumpridas. Eu procurei o presidente da Câmara e falei que caso a Aneel viesse a taxar o Sol, eu não poderia fazer nada, mas o Congresso poderia, e tive o apoio do presidente da Câmara naquele momento.”

O presidente lembrou ainda uma viagem feita à China, quando comprou uma correntinha feita de nióbio, e ressaltou que o Brasil tem 98% do minério, a maior quantidade do mundo. Bolsonaro apontou que o material também é estudado para a confecção de superbaterias.

No meio da fala, Bolsonaro pediu que os aplausos dados na cerimônia fossem direcionados aos 23 ministros do governo, sem destacar algum especificamente. “São pessoas excepcionais, escolhidas pelo critério técnico. Não foi fácil escolhê-los dessa maneira por pressões outras, mas que agora deram retorno.”

AUXÍLIO EMERGENCIAL


O presidente Jair Bolsonaro voltou a anunciar ontem que o governo vai trabalhar pela prorrogação do auxílio emergencial até o final do ano, com valor abaixo dos atuais R$ 600, mas acima de R$ 200. “Sabemos da necessidade daqueles que recebem o auxílio emergencial, e ele é pouco para quem recebe e muito para quem paga”, disse o presidente. “Vocês gastam por mês R$ 50 bilhões neste auxílio”, acrescentou.

Em meio ao debate em torno do futuro das contas públicas do país, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez elogios ao auxílio emergencial e exaltou obras federais no estado. Ele disse que o benefício de R$ 600 evitou que muitas pessoas passassem necessidade no estado durante a pandemia e afirmou que o investimento em infraestrutura transforma a atual gestão "na que mais investe no estado desde o governo JK".


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