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Estado de Minas PRESTIGIADO

'Eu acho que o Guedes está firme', diz Mourão sobre ministro da Economia

Declaração foi dada a um grupo de jornalistas na saída do Palácio do Planalto, nesta quarta


26/08/2020 19:25 - atualizado 26/08/2020 19:46

Mourão defendeu a permanência de Guedes no cargo, a quem chamou de 'Posto Ipiranga'(foto: Romério Cunha/AFP)
Mourão defendeu a permanência de Guedes no cargo, a quem chamou de 'Posto Ipiranga' (foto: Romério Cunha/AFP)

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) comentou na noite desta quarta-feira (26) a eventual saída do ministro da Economia, Paulo Guedes. Mourão defendeu a permanência do “Posto Ipiranga” e disse que Guedes tem a “resiliência necessária”. A declaração foi dada a um grupo de jornalistas na saída do Palácio do Planalto.

A permanência do ministro foi posta em dúvida após o presidente Jair Bolsonaro ter exposto descontentamento na manhã desta quarta com a proposta do Renda Brasil apresentada ontem (25) pela equipe econômica, chefiada por Guedes.

O chefe do Executivo afirmou que pediu a suspensão do anúncio do super pacote do Pró-Brasil que ocorreria no Palácio do Planalto porque segundo ele “não poderia tirar dos pobres para dar a paupérrimos”.

A declaração ocorreu durante a solenidade de religamento do Forno I da Usiminas, em Ipatinga. “Ontem discutimos a proposta, a possível proposta do Renda Brasil. Eu falei 'está suspenso'. Vamos voltar a conversar. A proposta como a equipe econômica apareceu para mim não será enviada ao Parlamento. Não posso tirar de pobres para dar para paupérrimos. Não podemos fazer isso aí”, declarou.

Ele deu três dias para Guedes apresentar nova proposta para o Renda Brasil. Um novo encontro com ministros está marcado para sexta-feira.

Embate sobre valores


Na proposta inicial de Guedes, o benefício do Renda Brasil, o novo Bolsa Família, teria o valor médio de R$ 247. O presidente por sua vez, espera que o ministro consiga aumentar a quantia, que a exemplo do auxílio, se bem sucedido, terá impacto positivo em sua popularidade.

Bolsonaro também não quer arcar com o ônus político de tirar benefícios já concedidos a população mais carente para bancar o programa. Resta saber de onde virá a verba.


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