
O ex-assessor foi beneficiado por uma decisão do ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na quinta-feira (9/7). O ministro concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e à mulher dele, Márcia de Aguiar, que está foragida, sobre a alegação de que Queiroz faz tratamento de câncer e devido à pandemia do coronavírus.
Queiroz deixou a prisão com uma tornozeleira eletrônica. Ele estava preso desde 18 de junho por suspeita de envolvimento em um esquema de "rachadinhas" no gabinete do filho mais velho do presidente da República, Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Fabrício Queiroz foi preso na casa de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, em Atibaia, no interior de São Paulo, na "Operação Anjo", da Policia Federal.
De acordo com a decisão do ministro, as autoridades policiais terão permissão para acessar a residência de Queiroz sempre que necessário e ele não poderá ter contato com outras pessoas e acesso a internet.
