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Estado de Minas POLÊMICA PRESIDENCIAL

Estimular a invasão de hospitais é crime, diz ministro Gilmar Mendes

'É vergonhoso - para não dizer ridículo - que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração', diz ministro, em tom de crítica ao presidente r Bolsonaro


postado em 14/06/2020 12:39 / atualizado em 14/06/2020 12:55

Ministro Gilmar Mendes (foto: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
Ministro Gilmar Mendes (foto: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste domingo (14/6). “É vergonhoso - para não dizer ridículo - que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração, colocando em risco a saúde pública”, escreveu. O ministro disse ainda que invadir hospitais é crime, assim como estimular a invasão. 
 
O comentário é uma referência a sugestão feita por Bolsonaro em uma live, na quinta-feira (11/6), em que ele encorajava a população a entrar em hospitais públicos e/ou de campanha e filmar leitos destinados aos infectados com a  COVID-19, para saber se estão vazios ou não. Segundo o presidente, todas as imagens que são enviadas como "denúncias" para as suas redes sociais são analisadas e enviadas à Polícia Federal ou à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

Um dia depois da declaração, na sexta-feira (12/6), um grupo de pelo menos seis pessoas entrou no Hospital municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência no tratamento da COVID-19 no Rio de Janeiro, e invadiu alas restritas a médicos e pacientes. Uma mulher teria chutado portas, derrubado computadores e até tentado invadir leitos de pacientes internados.

Também na sexta, um homem bateu boca com uma profissional da saúde na porta do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). O vídeo que mostra o momento da discussão  circulou nas redes sociais e é possível ver o homem criticando a mudança no fluxo do pronto-socorro para acolher pacientes infectados com o novo coronavírus. 

O HRC foi transformado em unidade referência no tratamento à COVID-19 no início do mês de junho, após a cidade tornar-se o epicentro da doença no Distrito Federal, com o maior número de casos confirmados e de óbitos.


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