
"Vim aqui para pacificar esta relação, para vocês terem tranquilidade de trabalhar, vocês têm que trabalhar e os manifestantes têm o direito de ficar ali. Agora, se alguém gritar, vocês têm que fingir que não ouviram", disse, em conversa rápida com um grupo de jornalistas.
Durante a semana, alguns veículos de comunicação decidiram suspender temporariamente a cobertura jornalística na porta do Palácio da Alvorada devido à hostilidade enfrentada pelos repórteres por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e da omissão da segurança diante dos ataques.
O Grupo Globo, o jornal Folha de S. Paulo e o portal de notícias Metrópoles anunciaram na segunda-feira (25/05) que não vão mais enviar jornalistas ao local até que eles possam trabalhar em segurança.
O Grupo Globo, o jornal Folha de S. Paulo e o portal de notícias Metrópoles anunciaram na segunda-feira (25/05) que não vão mais enviar jornalistas ao local até que eles possam trabalhar em segurança.
Presidente chama ataques de "vitimismo"
O presidente chegou a ironizar a saída dos veículos da cobertura do Alvorada. Na noite de segunda-feira, Bolsonaro fez piada com a ausência de alguns jornalistas: “Ué, mas já acabaram as perguntas? Cadê a Folha de São Paulo? Cadê O Globo? Estadão não tá aí não, gente? Acabou, já?”.
Ele classificou a decisão de alguns veículos de suspender temporariamente a cobertura diária no palácio por falta de segurança como “vitimismo”.
Ele classificou a decisão de alguns veículos de suspender temporariamente a cobertura diária no palácio por falta de segurança como “vitimismo”.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina
