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Estado de Minas POLÊMICA

Ernesto Araújo classifica FHC e ex-ministros como 'paladinos da hipocrisia'

Ministro das Relações Exteriores rebateu ao artigo publicado pelos autores, dizendo que eles precisam a aprender como se defende a Constituição


postado em 08/05/2020 22:39 / atualizado em 08/05/2020 23:00

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo é muito ligado a Olavo de Carvalho, um dos principais apoiadores de Bolsonaro em 2018(foto: José Cruz/Agência Brasil)
Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo é muito ligado a Olavo de Carvalho, um dos principais apoiadores de Bolsonaro em 2018 (foto: José Cruz/Agência Brasil)
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, utilizou o Twitter para rebater o artigo publicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ex-ministros, como Celso Amorim, chanceler do Brasil no governo Lula. No texto, eles criticaram o Itamaraty pela demora em obter insumos e equipamentos para o combate ao coronavírus. Como resposta, Ernesto disse que todos deveriam aprender como se defende a constituição.

O artigo de FHC e dos ex-ministros foi publicado em portais como O Globo e Folha de São Paulo. Nele, são condenados, por exemplo, os ataques do governo brasileiro à China e à Organização Mundial da Saúde (OMS). Também foi criticada a ação do Itamaraty no combate ao coronavírus. O texto foi assinado por FHC, Celso Amorim, e outros ex-ministros: Aloysio Nunes, Celso Lafer, Francisco Rezek, José Serra, Rubens Ricupero e Hussein Kalout.

Ernesto, na noite desta sexta-feira (8), data em que o artigo foi publicado, fez diversas postagens em seu Twitter rebatendo o texto, dizendo que todos deveriam aprender com esse governo como se defende a Constituição.

Os paladinos da hipocrisia que são FHC, Ricupero, Amorim e figuras ainda menores precisam vir aprender conosco como se defende a Constituição. Não é com clichês globalistas. Não é com mentiras. Não é com nostalgia de um Brasil apático e corrupto. É com fé e amor pelo povo brasileiro”, escreveu Ernesto. 

O grupo também criticou a condução da relação que o governo brasileiro vem desempenhando com a Venezuela. Ernesto respondeu, dizendo que a paz ‘também exige liberdade e dignidade’.

“Defendemos a paz e a solução pacífica dos conflitos. Mas a solução pacífica de um conflito tem de ser, além de pacífica, uma solução. Não usamos esse conceito como desculpa para virar a cara para o outro lado. E a paz não é só ausência de conflito, também exige liberdade e dignidade”, publicou.

O ministro também disse 'repudiar o racismo e o terrorismo' e que não concede asilo para 'criminosos da pior espécie', citando Cesare Battisti, preso no ano passado, após anos de exílio na América do Sul por ser procurado pelo governo da Itália. Ernesto Araújo encerrou sua sequência de postagens fazendo mais críticas aos autores do artigo.

Se querem implementar de novo seus falidos projetos de política exterior para servir a um sistema de corrupção e atraso, muito bem. Apresentem esse projeto ao povo e disputem uma eleição. Não fiquem usando a Constituição como guardanapo para enxugar da boca a sua sede de poder”, concluiu.


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