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Estado de Minas POLÊMICA

Lula critica carreira e perfil de Teich, e ministro responde: 'Propagação da desinformação'

Ex-presidente disse que Nelson Teich 'nunca deve ter tirado uma pressão de um paciente'


postado em 05/05/2020 22:52 / atualizado em 05/05/2020 23:23

Lula e Teich protagonizaram uma discussão nesta terça (5) pelo Twitter(foto: Ricardo Stuckert/Divulgação e Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Lula e Teich protagonizaram uma discussão nesta terça (5) pelo Twitter (foto: Ricardo Stuckert/Divulgação e Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde Nelson Teich promoveram uma discussão na noite desta terça-feira (5). Por meio do Twitter, Lula disse que Teich ‘nunca deve ter entrado numa UBS (Unidade Básica de Saúde)’ e que ‘nunca deve ter tirado pressão de algum paciente'. Teich, por sua vez, respondeu dizendo que ‘o ponto mais grave do coronavírus é a propagação da desinformação’.

 

Lula disse que viu em Nelson Teich 'uma pessoa que entrou em hospitais somente para vender planos de saúde' e que 'espera nunca tomar uma injeção com ele'.

"Esse novo ministro da Saúde, a impressão que eu tenho é de que ele nunca entrou em uma UBS. Que ele só entrou em hospital pra vender plano. É um cara especialista em fundos, não deve nunca ter tirado a pressão de um paciente. Espero não precisar nunca tomar uma injeção com ele", escreveu o ex-presidente.

O ministro respondeu dizendo que a propagação da desinformação é o ponto mais grave da COVID-19. Teich também escreveu sobre sua carreira, com passagens em hospitais públicos do Rio de Janeiro. Ele também publicou uma carta da Sociedade Americana de Oncologia Clínica

"Como o senhor deve saber, um dos pontos mais graves da Covid-19 é a propagação da desinformação. Iniciei minha carreira há 39 anos no SUS. Meu foco sempre foi a vida e a recuperação dos pacientes. Na Covid-19, estou ao lado dos brasileiros", publicou Teich.

Sem se referir a Teich, Lula seguiu escrevendo em tons de defesa ao Sistema Único de Saúde (SUS). O ex-presidente afirmou que o coronavírus mostrou a importância de um sistema públuco de saúde e 'que os americanos estão vendo o que é não ter um sistema gratuito para atender o povo'.

 

"Está ficando claro pra muita gente nesse país que o SUS não é aquela coisa nefasta que o mercado pregava. Ficou provada nessa crise a importância do Estado", concluiu. 

 




 


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