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Estado de Minas CORONAVÍRUS NO BRASIL

Governo propõe reduzir isolamento em locais onde haja metade das vagas na saúde disponíveis

De acordo com boletim do Ministério da Saúde, medida pode ser adotada a partir da próxima segunda


postado em 06/04/2020 19:27 / atualizado em 06/04/2020 19:43

Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, durante coletiva sobre a pandemia de coronavírus(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, durante coletiva sobre a pandemia de coronavírus (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
O Ministério da Saúde recomendou, nesta segunda-feira, que os locais onde haja disponibilidade de pelo menos metade das vagas de saúde diminuam o isolamento social a partir da próxima segunda-feira.

Segundo boletim epidemiológico emitido pela pasta, “a partir de 13 de abril, os municípios, Distrito Federal e Estados que implementaram medidas de Distanciamento Social Ampliado (DSA) onde o número de casos confirmados (de coronavírus) não tenha impactado em mais de 50% da capacidade instalada existente antes da pandemia, a, devem iniciar a transição para Distanciamento Social Seletivo (DSS)”.

Os boletins epidemiológicos têm caráter de mera recomendação, sem o poder de interferir nas medidas adotadas por prefeitos e governadores. O Ministério segue explicando a diferença entre os conceitos:

Curva e fases epidêmicas com distanciamento social e sem distanciamento social implementado(foto: Ministério da Saúde)
Curva e fases epidêmicas com distanciamento social e sem distanciamento social implementado (foto: Ministério da Saúde)

Distanciamento Social Ampliado (DSA): Estratégia não limitada a grupos específicos, exigindo que todos os setores da sociedade permaneçam na residência durante a vigência da decretação da medida pelos gestores locais. Esta medida restringe ao máximo o contato entre pessoas.

Distanciamento Social Seletivo (DSS): Estratégia onde apenas alguns grupos ficam isolados, sendo selecionados os grupos que apresentam mais riscos de desenvolver a doença ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave, como idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias etc,) ou condições de risco como obesidade e gestação de risco. Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, se estiverem assintomáticos.

De acordo com o Ministério da Saúde, uma medida mais extrema do que as formas de distanciamento citadas seria o bloqueio total, também chamado de lockdown. Esse seria o nível mais alto de segurança, que pode ser necessário em situação de grave ameaça ao Sistema de Saúde. Durante um bloqueio total, todas as entradas do perímetro seriam bloqueadas por profissionais de segurança e ninguém teria permissão de entrar ou sair do perímetro isolado.


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