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Estado de Minas

Weintraub fala em 'boatarias'


postado em 20/01/2020 04:00

''Já está ridículo'', diz ministro sobre supostos pedidos de sua demissão - (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 17/7/19)
''Já está ridículo'', diz ministro sobre supostos pedidos de sua demissão - (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 17/7/19)

Brasília – O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ontem que não comentará a crise do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Inconsistências em alguns resultados de avaliações levaram à suspensão das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni), já liberadas pela Justiça. O ministro também chamou de “boataria” as conversas de que membros do governo estariam pedindo sua cabeça à Jair Bolsonaro.

“Essa boataria que estou saindo já completou um ano. Não quero nem mais responder a esse tipo de conversa. Quando estava de férias, fiz uma postagem no Twitter, balança, mas não cai. Já está ridículo”, criticou. Weintraub passa por momentos conturbados na gestão do Ministério da Educação. A crise do Enem veio logo depois de o ministro propagandear que essa seria a melhor avaliação da história dos exames, e transformou as queixas contra a pasta em caso de Justiça.

Na terça-feira, ao falar sobre a crise do Enem/Sisu, o presidente Jair Bolsonaro disse que o chefe da pasta continua no cargo “por enquanto”. “Sempre falo ‘por enquanto’ para todo mundo”, emendou. Em reunião com o ministro, o tema foi a liminar e Bolsonaro falou da coincidência dos momentos:  “Por coincidência caiu a liminar do Sisu”. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, liberou a divulgação de resultados do Sisu e as inscrições no Prouni na tarde de terça.

Em Minas, onde corria outra ação, o juiz federal substituto Flávio Ayres dos Santos Pereira também deu ganho de causa ao MEC. “A suspensão das inscrições/alteração do calendário do Sisu 2020, Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e Prouni por prazo indeterminado e condicionado ao cumprimento de obrigações grandiosas, complexas e custosas, certamente acarretaria risco de danos irreversíveis ao ensino e à futura carreira de milhões de estudantes, bem como comprometeria todo o calendário das instituições de ensino superior de 2020”, afirmou o magistrado.
 



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