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Estado de Minas GOVERNO

Bolsonaro reza na catedral

Presidente aproveitou o dia para visitar o general Villas Bôas e para ir até a igreja matriz de Brasília, onde fez uma oração. Na saída, saudou populares que o seguiam


postado em 06/01/2020 04:00

Ajoelhado e de mãos postas, Bolsonaro permaneceu em silêncio por 46 segundos:
Ajoelhado e de mãos postas, Bolsonaro permaneceu em silêncio por 46 segundos: "Agradeço a Deus pela missão (de ser presidente)" (foto: Gabriela Piló/Estadão Conteúdo)
Brasília – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou o dia sem compromissos oficiais na manhã de ontem para ir à Catedral Metropolitana de Brasília, na Esplanada dos Ministérios. Ao chegar ao local, o chefe do Executivo cumprimentou simpatizantes e tirou selfies, como de costume. Posteriormente, Bolsonaro entrou na igreja, encarou o altar, se ajoelhou e juntou as mãos para fazer uma oração que durou cerca de 46 segundos. Em seguida, se levantou e saiu, mais uma vez acenando para os eleitores que o seguiam ao som de “mito”.

O momento da visita foi transmitido por meio de live nas redes sociais do mandatário do país. Bolsonaro evitou falar com a imprensa. Perguntado sobre qual seria o intuito da oração, Bolsonaro limitou-se a dizer que tinha vindo agradecer a missão (de ser presidente): “Você acredita em fé? Cada um tem a sua. Agradeço a Deus pela missão”, respondeu.

Uma senhora tirou selfie com ele e lhe tascou um carinhoso puxão na orelha, em tom de brincadeira. O segurança rapidamente reagiu e abaixou o braço da apoiadora. “Ela pode, ela pode”, disse Bolsonaro rindo. Mais cedo, Bolsonaro visitou o general Villas Bôas, assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa. Momentos antes, Bolsonaro parou em uma Igreja Universal, mas não desceu do carro. Depois, seguiu para visitar o general.

Teste de popularidade 

Esta não é a primeira vez que Bolsonaro surge em meio ao povo, testando a popularidade do governo. O ato de realizar aparições em meio às pessoas comuns tem se intensificado desde o fim do ano passado. Em 2 de novembro, o presidente foi a uma concessionária no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) para buscar uma moto que havia comprado. Tirou selfies com os funcionários e deixou o local pilotando o veículo e sob forte esquema de segurança.

Em 4 de dezembro, Bolsonaro aproveitou a tarde sem compromissos oficiais para comer pastel de queijo na Feira dos Importados, também no SIA. A visita durou pouco mais de 20 minutos. No local, uma multidão se formou ao redor do chefe do Executivo. Houve gritos de apoiadores e também de não simpatizantes. Segundo ele, a ida à feira para comer os petiscos fazia parte de um “velho hábito” e também servia de espécie de termômetro na economia.

Já em 26 de dezembro, com as pesquisas apontando crescimento da rejeição ao seu governo, Bolsonaro desceu em meio à Praça dos Três Poderes e cumprimentou turistas e admiradores que ali estavam. No mesmo dia, no fim da manhã, ele visitou uma casa lotérica no Cruzeiro Velho, onde apostou na Mega da virada. Lá, Bolsonaro cercado de seguranças, cumprimentou e tirou fotos com funcionários, clientes e com a dona do local.

No dia 30, Bolsonaro se hospedou na Base Naval de Aratu, em Salvador. Lá, o presidente visitou o Farol da Barra. Foi recebido ao som de “mito” e cumprimentou simpatizantes. O carro em que estava foi rodeado por apoiadores. Fez fotos com eles e andou um trecho até o Museu Náutico da Bahia. Na mesma data, Bolsonaro parou em um trecho da BR-324, onde conversou com policiais militares e caminhoneiros que estavam em um posto de gasolina próximo. Também visitou uma loja de conveniência especializada em produtos de milho, onde tomou suco e conversou com funcionários. Os dois momentos foram postados nas redes sociais do presidente.


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