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Estado de Minas ENXUGAMENTO

Copasa faz reestruturação e corta 30 cargos em Minas

Reformulação feita pela nova direção da companhia será feita até 31 de dezembro, que ainda não informou se haverá demissões


postado em 27/11/2019 04:00 / atualizado em 27/11/2019 07:51

Sede da Copasa, no Bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte: reestruturação será feita até 31 de dezembro (foto: Google Street View/Reprodução)
Sede da Copasa, no Bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte: reestruturação será feita até 31 de dezembro (foto: Google Street View/Reprodução)

A Copasa passa por reestruturação, que envolve a extinção de funções e cargos de comissão na empresa. Conforme o Estado de Minas apurou, foram extintas cinco superintendências, três distritos e 22 gerências abrangendo a sede em Belo Horizonte e unidades em diversas regiões do estado. A reestruturação acaba reduzindo a influência política na empresa, com diminuição dos ocupantes de cargos comissionados indicados por lideranças políticas.

Procurada pela reportagem, por meio de sua assessoria de comunicação, a Copasa confirmou que passa por um processo de reestruturação, mas não deu detalhes sobre os cortes de cargos e as metas a serem atingidas. Informou que o processo em andamento segue “deliberação do Conselho de Administração da companhia” e que a “nova estrutura” deverá ser implantada até 31 de dezembro.

“A Copasa informa que, conforme deliberação do Conselho de Administração da empresa, durante reunião realizada no dia 31/10/2019, a companhia tem até o dia 31 de dezembro de 2019 para realizar as modificações necessárias à implementação da nova estrutura da empresa, incluindo a revisão do Manual de Organização, Normas e Regulamentos. Todas as modificações implementadas serão apresentadas somente após a conclusão do processo de reestruturação’, informou a empresa em nota.

A “reestruturação” foi anunciada pelo presidente da Copasa, Carlos Eduardo Tavares de Castro, logo depois de ser empossado, em julho. Na ocasião, ao se reunir com o presidente do Sindicato dos Empregados da companhia (Sindágua), José Maria Santos, Carlos Eduardo comunicou que, imediato, iria reduzir o número de diretorias da empresa (de oito para cinco). O presidente destacou que sua meta é buscar “resultados de produtividade, redistribuição de recursos, para beneficiar a atuação da companhia”.

Conforme apurou a reportagem, dentro do processo de reestruturação, foram extintas as superintendências de Operação da Copasa em Teófilo Otoni (Vale do Mucuri) e Ubá (Zona da Mata). Também foi eliminada a Superintendência Operacional voltada exclusivamente para Belo Horizonte, cujos serviços foram incorporados à Superintendência da Região Metropolitana. Ainda na capital, foram suprimidas duas superintendências administrativas.

Além disso, houve a extinção de distritos da companhia de saneamento em Salinas (Norte de Minas), Paracatu (Noroeste) e em Bom Despacho (Centro-Oeste do estado). A Copasa promoveu também a substituição dos superintendentes e chefes de distritos nas diversas regiões do estado.  “O objetivo da Copasa com as mudanças é a garantia da racionalização e de mais agilidade para a empresa”, informou uma fonte ligada à empresa. A Copasa não informou se a redução de 30 cargos implicou demissões ou se houve remanejamento de funcionários.

A Copasa é uma das maiores companhias de saneamento do país. A empresa tem as concessões da prestação de serviços de abastecimento de 635 entre os 853 municípios mineiros, atendendo uma população de 11,3 milhões de pessoas. A companhia é gerida por um sistema misto estatal, com 50,04% do seu capital pertencente ao governo de Minas Gerais e 49,68% dos acionistas, tendo ainda 0,28% reservados para a Tesouraria da empresa.


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