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Estado de Minas

Plenário do Senado aprova Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República

Mais cedo, o indicado do presidente Jair Bolsonaro foi sabatina por cerca de cinco horas pelos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)


postado em 25/09/2019 16:33 / atualizado em 25/09/2019 17:54

(foto: Pedro França/Agência Senado)
(foto: Pedro França/Agência Senado)

O indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para a Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras, também foi aprovado pelo plenário do Senado por 68 votos favoráveis e 10 votos contrários. Apenas uma abstenção foi registrada na sessão.

Mais cedo, Aras foi sabatino por cerca de cinco horas pelos parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e teve o nome aprovado por 26 votos sim, três contrários e uma abstenção.

 

 

 

Augusto Aras entrará  na vaga deixada pela ex-procuradora Raquel Dodge, que deixou o posto após concluir o mandato de dois anos à frente da PGR. 
 

Ao longo dos questionamentos feitos pelos senadores, Aras fez críticas à condução da Lava-Jato, que segundo ele, cometeu excessos e que agiu assim por falta de experiência.

“Talvez, se tivesse lá alguma cabeça branca, talvez dissesse para ele (Dallagnol), para os colegas, jovens como ele, que nós poderíamos fazer tudo como ele fez, mas com menos holofote, com menos ribalta”, declarou Aras.


O subprocurador defendeu estender a estrutura da Lava-Jato para mais Estados no País, mas respeitando o princípio da impessoalidade.

 

Além disso, após o Congresso derrubar 18 vetos do presidente Jair Bolsonaro à lei do abuso de autoridade, o subprocurador Augusto Aras afirmou que a legislação - após a decisão dos parlamentares - 'pode produzir um bom efeito'.


Em outro momento, Aras ainda se desculpou por ter assinado a carta de teses e princípios da Associação Nacional de Juristas Evagélicos (Anajure) que, entre outras coisas, aborda temas como a "cura gay”. Indagado pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES) ele disse que não defende esse tipo de posicionamento e que teria assinado o documento sem ter conhecimento do teor.

“Confesso à vossa excelência que eu não li (a carta). Eu sou um cidadão desse tempo e eu não posso deixar de reconhecer todos os fenômenos sociais e humanos. Respeito muito vossa excelência, tenho amigos e amigas que têm casamento homoafetivo, o casamento como um contrato na contemporaneidade entendido, hoje assim entendido na via jurídica. No mais, os meus respeitos à vossa excelência, à vossa família, aos vossos filhos, que são tão iguais quanto os meus. E nem acredito em ‘cura gay’, me permita complementar”, respondeu.


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