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Estado de Minas

Wellington Magalhães pede que colegas apoiem abertura de processo de cassação contra ele

Em discurso no Plenário da Câmara, vereador pediu aos colegas que votem a favor da instalação de comissão processante que vai analisar seu próprio pedido de cassação


postado em 13/08/2019 17:57 / atualizado em 13/08/2019 18:38

Wellington Magalhães defendeu abertura do processo nesta terça-feira (13) na CMBH(foto: Karoline Barreto/CMBH)
Wellington Magalhães defendeu abertura do processo nesta terça-feira (13) na CMBH (foto: Karoline Barreto/CMBH)
O vereador Wellington Magalhães (DC) foi ao Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) na tarde desta terça-feira (13) pedir para que todos os parlamentares da Casa apoiem a abertura de comissão processante que pode resultar em sua cassação. Ele afirmou que ele mesmo votará a favor do início do processo para poder se defender. 


“Veio mais um pedido de cassação meu. Sendo que já passei por um. É a mesmíssima coisa. E estou com a consciência tranquila. Peço aos nobres pares dessa casa para votar pela abertura do processo. Até eu vou votar sim. Vou ter que me defender mais uma vez. E vou ter mais tempo, porque no primeiro eu não estava aqui. Agora estarei em todas as reuniões e vou ter minha defesa. E isso é importante. Não se pode condenar as pessoas antes”, afirmou Magalhães, usando o tempo de liderança de seu partido.

Nesta quarta-feira (14), a Mesa Diretora deve colocar em votação o pedido para abertura de comissão processante que investigará irregularidades do parlamentar.

Existem dois pedidos de cassação de Magalhães na Câmara, um apresentado pelo advogado Mariel Marra e outro pelo vereador Mateus Simões (Novo). No pedido de Simões estão citadas sete irregularidades supostamente cometidas por Magalhães, como ameaça a autoridades, fraudes em contratos de publicidade da Câmara e pagamentos de propina.

Desde a semana passada, o vereador do Partido Novo passou a receber escolta policiais por recomendação do Ministério Público depois que vieram à tona ameaças feitas por Magalhães.

Para a criação da comissão processante, que será responsável pela apuração das irregularidades, são necessários, pelo menos, 21 votos. O grupo será composto por três vereadores por meio de sorteio e eles devem apresentar um relatório em prazo de 90 dias. O relatório será votado no Plenário da Câmara pelos outros vereadores.

No ano passado, Magalhães teve um pedido de cassação barrado pelos colegas vereadores. Com um alto número de abstenções, o ex-presidente da Câmara se livrou da cassação, já que eram necessários 28 votos e 23 vereadores se manifestaram a favor da perda do mandato. Outros 15 se abstiveram.


MP cria grupo para apurar ameaças 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) criou um grupo especial formado por promotores de Justiça com atuação na Defesa do Patrimônio Público e no Combate ao Crime Organizado para apurar ameaças atribuídas ao vereador Wellington Magalhães.

O vereador é investigado pela prática de atos de improbidade administrativa e crimes diversos pelo MPMG e a quem são imputadas infrações político-administrativas no âmbito da Câmara. As apurações e demais providências estão sendo acompanhadas diretamente pelo gabinete do procurador-geral de Justiça.


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