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Estado de Minas POLÍTICA

'Se Flávio vier a errar, terá de pagar o preço', diz Bolsonaro

O presidente também disse que as acusações contra o filho são "ações inaceitáveis'


postado em 23/01/2019 10:04 / atualizado em 23/01/2019 12:54

(foto: Fabrice COFFRINI / AFP)
(foto: Fabrice COFFRINI / AFP)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta quarta-feira, 23, à TV Bloomberg, que, se ficar provado que o filho mais velho dele, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), cometeu algum ilícito, ele terá de pagar o preço.

A entrevista foi concedida pela manhã em Davos, na Suíça, durante o Fórum Mundial. Trechos dela estão disponíveis no site da Bloomberg em inglês. "Se por ventura ele vier a errar, se for comprovado, eu lamento como pai, mas vai pagar aí o preço dessa ação que nós não podemos coadunar", disse o presidente.

Os desdobramentos de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), continuam ganhando novos capítulos. Agora ele será investigado pela Receita Federal.

O relatório do Coaf mostrou que Flávio recebeu em sua conta depósitos fracionados no valor de R$ 2 mil cada no total de R$ 96 mil, além do pagamento de título da Caixa de R$ 1 milhão. Os dois casos estariam relacionados à compra de imóveis. Flávio disse em entrevista que recebeu R$ 96 mil em dinheiro vivo. A Receita tem como investigar se essa explicação é coerente com os fatos cruzando os dados dele e do vendedor.

Com relação a Queiroz, o Coaf identificou movimentações suspeitas numa conta que movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Além disso, as informações do Coaf revelam que ele recebeu pagamento em sua conta de ao menos oito funcionários do gabinete de Flávio.

Bloomberg

Na entrevista em Davos, Jair Bolsonaro também falou sobre a proposta da Previdência que o governo vai enviar ao Congresso. Segundo ele, o projeto trará cortes "substanciais" nos gastos. Ele se comprometeu ainda em propor uma idade mínima.


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