

Segundo a AMM, o governador Zema já deve R$ 342 milhões aos municípios, relativos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do dia 15 de janeiro.
Na avaliação dos prefeitos, embora tenha herdado uma "bomba", Zema continua retendo repasses, a exemplo do que fez o ex-governador Fernando Pimentel (PT). "A proporção está a mesma, só estão maquiando um pouco melhor que o PT" , afirmou o presidente da AMM, Julvan Lacerda (MDB). Eles afirmam que o sacrifício financeiro deve ser de todos e não apenas dos municípios.
O prefeito de Jequitinhonha, Roberto Botelho (PSDB), defendeu que os prefeitos paralisem o Estado para mandar uma mensagem clara ao governo.
Além da ameaça de pedir o impeachment do governador, os 343 prefeitos presentes vão votar uma proposta de acordo judicial com o governo Zema.
Pela minuta de acordo judicial, Zema teria um ano de carência pra começar a pagar a dívida com os prefeitos acumulada por Pimentel.
Os prefeitos também colocarão em votação a ideia de fazer uma grande manifestação no dia da posse dos deputados.
Outra questão em votação é o adiamento do início das aulas nas escolas.
Negociação
Ainda como pressão, os prefeitos propuseram ir a Brasília pedir intervenção federal.
Como condição para negociar com Zema, os municípios pedem que o governador revogue um decreto de Pimentel que acabou com os repasses automáticos da cota parte de ICMS dos munícipios para as prefeituras.
