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O PSL na China e o barraco contra Olavo de Carvalho

'Estou falida depois do impeachment', disse a ativista Carla Zambelli, que chegou a ser presa no Congresso depois de afirmar que deputados 'estão roubando'


postado em 19/01/2019 05:02 / atualizado em 19/01/2019 12:43

“Ao Olavo eu devo o conhecimento que eu tenho. Todos nós brasileiros devemos ao professor Olavo. Devo sim, a ele, outras coisas. Mas a eleição não.” A frase é da deputada federal eleita Carla Zambelli (PSL-SP) em resposta a Olavo Carvalho, aquele, como registrado aqui ontem, que atacou: “Vocês estão fazendo uma loucura. Vocês estão entregando o Brasil para a China. Vocês são idiotas?”.

E a deputada Carla Zambelli, dizendo ter havido “erro de comunicação grande”, preferiu pedir ajuda aos telespectadores, ops, ao presidente: “A gente não ouviu da boca do Bolsonaro nenhum desagravo. Em nenhum momento ele nos chamou a atenção. Se gerasse esse mal-estar que foi dito em algumas redes, acho que ele teria chegado até nós para conversar”.

Tem alguma novidade na postura de Carla Zambelli? Tem não, você vai se lembrar. É aquela que ganhou protagonismo nos protestos em favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e chegou a ser presa pela Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, depois de desentendimento com o deputado Paulo Pimenta por ela acusado de “roubar”.

Já chega, mas vale um último registro: “Estou falida depois do impeachment”, disse a ativista. Melhor então mudar de assunto. Deixa a futura deputada pra lá. Barraco por barraco, o comportamento dela já vem de longe.

Mesmo sendo velha, só que não dá para passar longe da notícia de que agora é fato consumado. Deu no Diário Oficial da União a nomeação do ex-presidente do Atlético Daniel Nepomuceno como vice-ministro do deputado federal licenciado Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo.

A pasta correu o risco de ser ligada a outros ministérios, como Cidades, Meio Ambiente, Esporte e Integração Nacional, mas não vingou. Ficou sozinha. Quanto ao ditado futebol e política não se misturam já faz tempo que não é levado em conta pelos governos do país afora.

Por fim, tem a sopa de letrinhas: “O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI iniciou na última quinta-feira, 10, em Brasília, uma rotina inédita com a realização de visitas técnicas às Instalações Técnicas Secundárias – ITSs das Autoridades de Registro – ARs integrantes da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. A ação tem por objetivo conhecer os procedimentos atualmente realizados e verificar se os entes estão atuando em conformidade com as normas da ICP-Brasil”.

Entendeu? Nem eu. Só deu para saber que “a ação, que teve início em Brasília, será permanente”. Durante o ano, “Instalações Técnicas de todos os estados brasileiros passarão pela vistoria”. Sendo assim, o jeito é ficar por aqui, à espera da vistoria.

Sem urgência
A caneta do ministro Luiz Fux, de plantão no Supremo Tribunal Federal (STF), esteve gastando tinta ontem, só que, desta vez, ele não considerou urgente o pedido do PCdoB para suspender o decreto das armas, aquele que facilita a posse, desde que em casa. Já que falamos do partido, bastam alguns exemplos de Manuela D’Ávila, a gaúcha comunista, que está terminando o mandato de deputada estadual no Rio Grande do Sul.

“Os camaradas”
São antigos, mas valem: “A luta dos nossos camaradas no Araguaia está tatuada em nossos pensamentos, são partes da nossa luta para que a história não seja esquecida”. E atacou a imprensa, que “não deu a devida cobertura aos fatos” e relembra documentários que “são partes da nossa luta justamente para que a história não seja esquecida”. Ainda de Manuela D’Ávila.

Virou mania
No governo Bolsonaro a máxima de que política e futebol não se discutem virou passado. Quem registra é o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Onyx Lorenzoni. “Podemos pegar o Real Madrid ou o Palmeiras aqui no Brasil. Quando começa a Champions League, ou o Campeonato Brasileiro, o desempenho apresentado ao final é completamente diferente do que existe no início. É desconectado.” Óbvio que se trata do caso envolvendo o ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Está no jogo
Ciro Gomes (PDT) fora da política? Nada disso, muito antes pelo contrário. O que o ex-ministro, ex-governador e por aí vai pretende é continuar, só que em um novo e contemporâneo jogo. Ciro avisa que será por dentro do sistema. Tanto que aprova, como registra o deputado reeleito Mário Heringer (PDT-MG), os projetos que sejam contemporâneos e importantes para o país. O PDT quer também um lugar na Mesa Diretora da Câmara, talvez para o próprio Heringer. A ressalva dele, no entanto, é clara: “Só não me peçam para votar a favor da reforma da Previdência”.

Cruzeiro do Sul
Por fim, uma notícia velha, só que agora é oficial. “DECRETO DE 17 DE JANEIRO DE 2019 – O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXI, da Constituição, e na qualidade de Grão-Mestre da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, resolve ADMITIR, na Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no grau de Grã-Cruz, BENJAMIN NETANYAHU, Primeiro-Ministro do Estado de Israel. Brasília, 17 de janeiro de 2019; 198º da Independência e 131º da República”. Assinam o presidente Jair Messias Bolsonaro e o ministro de Relações Exteriores e diplomata Ernesto Henrique Fraga Araújo.”

PINGAFOGO

Agora é fato. Já está em vigor a medida provisória (MP) de combate às fraudes nos benefícios do INSS, leia-se especialmente as aposentadorias. O presidente Jair Bolsonaro, pelo jeito, colocou um boi na sala ao assiná-la. O real objetivo do governo é medir o quanto elas são irregulares.

É uma espécie de checar a margem de erro para a reforma da Previdência de fato. A pesquisa pode mostrar até quanto de economia ela pode chegar. Nos cálculos atuais, a previsão é de R$ 9,8 bilhões, o que permite uma boa amostragem.

General de Exército da reserva que é, o vice-presidente Hamilton Mourão já avisou que vai despachar de seu próprio gabinete enquanto o presidente estiver em Davos, na Suíça. É em respeito à hierarquia. Afinal, o comandante-chefe é Bolsonaro.

“Em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a Lula dentro de caixa de uísque até o aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega.”

A frase vem da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci. Caixa de uísque? O ex-presidente Lula jamais rejeitaria. Palocci acrescentou que também a ex-presidente Dilma Rousseff tinha “ciência”, mas o uísque não era muito da praia dela, não.

 

 


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