![Alckmin destacou que a posição é coerente com o que ele defendeu ao longo de sua campanha à Presidência da República(foto: Rovena Rosa/Agência Brasil ) Alckmin destacou que a posição é coerente com o que ele defendeu ao longo de sua campanha à Presidência da República(foto: Rovena Rosa/Agência Brasil )](https://i.em.com.br/-8LME1TVCCzcDyOQlyBDm7_22UE=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2018/10/09/995979/20181009200507323080u.jpg)
"Não apoiaremos nem o PT nem o candidato Bolsonaro. O PSDB decidiu liberar seus militantes e seus líderes", anunciou Alckmin após reunião da executiva nacional que ocorreu na sede do partido, em Brasília. Ele pontuou que a liberação do partido significa neutralidade na campanha.
Alckmin destacou que a posição é coerente com o que ele defendeu ao longo de sua campanha à Presidência da República. "Já vínhamos pontuando que extremos não são a solução", defendeu.
Em reunião acalorada, Alckmin chamou Doria de "temerista". O candidato tucano ao governo de São Paulo cobrava do partido mais ajuda financeira às campanhas dos candidatos a governos estaduais que passaram para o segundo turno. Alckmin interrompe Doria e diz: "Traidor, eu não sou".
Questionado sobre a discussão, Alckmin desconversou. "Divergências são naturais e não ocorrem pela imprensa. Não faço política pela imprensa", afirmou.
Doria, por sua vez, disse que Alckmin está com o "emocional abalado" por causa do "resultado inesperado" da eleição, onde saiu derrotado e recebeu menos de 5% dos votos. "Se Geraldo teve algum dissabor pessoal, da minha parte tem o meu perdão. Não foi nada que possa abalar as nossas relações pessoais", declarou Doria à imprensa depois de deixar a reunião. Ele saiu antes do encontro terminar.
Questionado sobre o seu resultado na disputa presidencial, Alckmin disse que foi uma campanha "atípica" e que "todos os partidos estão enfraquecidos". Mencionou ainda o fato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estar preso e de Bolsonaro ter sofrido um atentado durante a campanha.